sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Para-humanos

 











































































Para-pensadores — O homem que se quer livre solta-se e inicia sua figuração pouco a pouco: acima das obrigações sociais. Para se voar alto é necessário o comprometimento com a liberdade e o desprendimento para a abertura. Onde se vê considerações e torcer de narizes, ao prenhe de vigor e força de vontade; resignados, contrariamente observam, também com reserva, estes — os verdadeiramente livres: vontades talhadas e encalhadas em acômodos efusivos; a insistência de uma pseudoliberdade; uma liberdade mascarada nada útil às belas e ricas jornadas apartadas concebidas apenas aos seres objetivos.









O pretenso voar alto, o querer vazio, pedagogo, selecionando somente pontos de interesses afins, é o mesmo que ser içado às alturas, e por maior que seja o equipamento, duas atenções fazem par ao alçado; não é uma liberdade natural e sempre em algum grau haverá um ponto cego a afetar os horizontes, contaminando perspectivas.

 







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