Para-pensadores — O homem
que se quer livre solta-se e inicia sua figuração pouco a pouco: acima das
obrigações sociais. Para se voar alto é necessário o comprometimento com a
liberdade e o desprendimento para a abertura. Onde se vê considerações e torcer
de narizes, ao prenhe de vigor e força de vontade; resignados, contrariamente
observam, também com reserva, estes — os verdadeiramente livres: vontades
talhadas e encalhadas em acômodos efusivos; a insistência de uma pseudoliberdade;
uma liberdade mascarada nada útil às belas e ricas jornadas apartadas concebidas
apenas aos seres objetivos.
O pretenso voar alto, o
querer vazio, pedagogo, selecionando somente pontos de interesses afins, é o
mesmo que ser içado às alturas, e por maior que seja o equipamento, duas
atenções fazem par ao alçado; não é uma liberdade natural e sempre em algum
grau haverá um ponto cego a afetar os horizontes, contaminando perspectivas.
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