A velocidade exigida hoje está apagando nas pessoas uma
das ferramentas naturais mais eficazes de evolução e de sobrevivência; o poder
da análise.
Embriagados de informações, estamos todos obrigados em tom de urgência a pular de um grupo de dados a outro, de uma postagem a outra sem que tenhamos tempo de saborear os possíveis pensamentos instigáveis de abrangências essenciais para o desenvolvimento pessoal; abandonando um efeito exclusivíssimo, natural e importante, um momento de plasticidade pessoal único, um exercício cerebral importantíssimo: a análise pessoal sobre as ocorrências que circundam e emergem a todo instante ao nosso redor e que podem fazer parte de um plano maior ou nos elevar a ele; porém não, essa disposição, a cada geração, parece ser mais uma de nossas sensibilidades a inacreditavelmente figurar como favas contadas: à também ser relegada ao esquecimento e portanto, condenada; uma a mais que estamos atrofiando e iremos perder, desprezando assim a última e mais importante utilidade cognitiva intelectual que até então corroborou ativamente na construção de uma personalidade arregimentada em observações particulares, possibilitando ao autor, elevar-se à estados sensíveis, muito além do efeito coletivo, em muito nocivo, instrumentado.
Joguetes; até quando? — Ao “rolar” de uma postagem
“interessante” para outra, estudos revelam que a química do cérebro se mantém
ativada proporcionando sensações de prazer, e obviamente essas ocorrências
provocam o efeito dominó que estamos assistindo, não apenas em jovens, mas em
adultos que não atingiram maturidade suficientemente necessária a se auto
direcionar.
O poder de analisar precisa ser estimulado desde a
infância. Somente essa ferramenta que todos dispomos poderá fixar nossa
personalidade em assuntos a otimizar nossas escolhas, e uma vez instigado, é
certo que como consequência, exerce um poder sobre nossos cérebros fazendo com
que o façamos a cada dia com energias renovadas e, portanto, com mais frequência;
o que também nos apropria de critérios próprios e únicos, catapultando,
obviamente, nossa evolução a níveis jamais imaginados aos demais que
negligenciaram esta ferramenta.
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