sábado, 15 de junho de 2024

Mundos do absurdo

 









Existem grupos onde o absurdo é tratado como normal a partir de uma defesa própria e irrefutável, proclamada necessária entre eles e amplamente propagandeada como útil a todos que deles dependem; antes enganar-se a si próprio auto avalizando uma ação obscura do que somar-se em uma malta, arregimentando um colegiado omisso às consequências, envolvendo indivíduos de países e continentes em um precipício de escuridão sob o jugo de poderes insanos.











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Todos os nossos sistemas sociais se dividem em vários universos paralelos, porém mescláveis, em escaninhos dos mais diversos. Trabalhadores braçais, intelectuais, religiosos, políticos, economistas, estudantes, cientistas, ricos, pobres, etc...















Vou tomar aqui Oppenheimer, como exemplo. Ele vivia entre seus mundos particulares, da ciência, da escola, o dos ambientes mais ordinários que o circundava onde ele circulava e interagia, normal a todo o ser humano; então por alguns motivos foi escolhido para um projeto onde se obrigou ou foi arrolado aos absurdos universos da política e do poder econômico se deslocando e interagindo quase que totalmente à estes dois últimos, donde dão conta as histórias em que um inegável proeminente cientista, ao se tornar um dos homens mais importantes dos anos 40 têm às costa o fardo de que, até agora não podemos ser taxativos sobre se seus estudos foram benéficos ou maléficos, fato é que contribuíram condescendentemente para um dos maiores genocídios humanos.















O que buscamos com essa simples observação, nascida após ver o documentário Ponto e Virada; A Bomba e a Guerra Fria (2024), é que nunca é tarde para dizer não à alguns universos transformados em absurdos no nosso planeta. Seria muito melhor manter-se acomodado nos seus mudinhos corriqueiros, escolhendo a reclusão, o anonimato, o fazer para si, sem que os homens que trabalham a favor da ganância indômita baixem seus olhos negros sobre você.










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