Ao
final, há, é certo, que se levar em conta a questão patológica; ainda que
cumpra ao estado equalizar os desvios da natureza humana, afora isso, a
responsabilidade por ser como somos é exclusivamente nossa – antes de tudo; quando aprenderemos apenas isso!?!
O
ato imediato e involuntário de pensar que a ação a seguir poderá gerar
desrespeito a alguém, demonstrará a sua falta de preparo, de conhecimento e finalmente,
de educação; porque o patamar de respeito a ser alcançado, ou jamais barganhado
aquém disso, trás como referência, àquele inegociavelmente impingido à ação consciente, e não à consciência
crítica se se estará ou não desrespeitando ao agir. O ser maduro age involuntariamente, sem
mesmo saber ser aquilo dele – sua retidão irretocável. Ele nem mesmo cogita que
poderia ser diferente.
*
Educar
o mundo para pensar o respeito é apenas uma etapa para a construção do homem;
do ser ideal. Talvez a mais árdua de todas.
A
busca à correção; as inequívocas lições de como se ser reto, não procura inserir
no homem que formule para si antes do ato a questão se estará ou não
negligenciando direitos alheios, o ser legítimo sabe que obrigar-se a pensar se
ferirá a moral de alguém antes de qualquer ato que seja é indício de que
poderia falhar antes de decidir-se, e isso é inconcebível para o ser pronto.
Utopia!?!
Utopia mesmo; seria aplicar esse estado de entendimento humano a todo o ser que
coabita nossas existências.
*
O ato de pensar se se é ou se se
está sendo ou não desrespeitoso está ainda a um passo do ser que se respeita.
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