Bandeiras típicas da idade média se agitavam com
os ventos vindos do mar. Algumas entre variados estilos orientais e distintos
modelos indo-europeias e norte-africanas entre outras com seus brasões
ricamente taxados com as alegorias representativas aos locais de origem.
Simbologias ancestrais que carregavam em suas símiles, as mais variadas referências.
De morcegos a falcões; de coelhos a imponentes tigres, porém que não se engane.
Todos os afiliados traziam na ponta da língua a digna representação de cada um
deles, a tal ponto que não era possível defender o que a olhos vistos, sempre
venceriam, após serem conceituados seus devidos e valorosos dotes que lhes
concedeu a honra de figurar junto ao selo de reis ilustres e imbatíveis
imperadores. No desfile dos pavilhões também podia ser conferida, somadas as
figuras anteriores, a representação das mais inusitadas armas onde as espadas
sobressaiam-se; cruzadas, empunhadas, juntas e separadas. Homenageando tanto as
vitórias do reino quando suas somas aludindo às derrotas provocadas. Grafias
quase imateriais em árabe ou ideogramas orientais representando culturas
ancestrais do clã e respectiva região. Todos orgulhosamente prostrados em
silêncio, eretos, doutrinadamente empostados, antecedendo a primeira fala do
representante mor, vencedor da última batalha; o único som possível a ser
ouvido era causado pela passagem da brisa marinha por entre centenas de
bandeiras.
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