sábado, 29 de outubro de 2016

VIII - Das bodas de Mercúrio... Legado


Qualquer pesquisa voltada a dialética dos antigos receberá com estrema graça, informações totalmente consolidadas já postas, por conta de incontáveis estudos dos mais respeitáveis aí demandados. Nomes como Heródoto, Isócrates em seu Areopagítico, se bem estudados já degenera o descrito anterior da faculdade do falar por falar, embora alguns estudiosos discordem, é natural, esta versão. Os famosos discursos de Platão no Górgias mais conclama à liberdade da palavra; cabe aqui um famoso aforismo ainda não datado ou autorado “Não me importa se ele me é um falso, se me é fiel”, ou seja, a natureza do indivíduo precisa ser espeitada; o mais importante é que ele cumpra o prometido, a forma como ele fará isso não.


Em Homero já se atesta o verbo, porém é em Platão que ele adquire uma acepção claramente filosófica, embora algumas escolas contestem refutando e defendendo a existência, ou seja, a consciência e a clareza do verbo, anterior a estas defesas. Teólogos mais ortodoxos insistem que mesmo o famoso “Verbo” da clássica “In principio erat Verbum” é a verdadeira origem do verbo e este já existia antes mesmo da concepção material do B'reisheet.