A coisa é o
em si, ou seja, tratar a Dialética, ou melhor, desmerecê-la rebaixando-a a arte
do convencimento é deixar de entender a lei máxima que rege todo o processo de
causa e efeito.
A ação é
porque nasceu; acontece a todo o vórtice que será formado e aos poucos irá
agigantar o portentoso processo que não mais cabe a nós humanos medi-lo com
nossas limitadas críticas. A peça far-se-á por si só. Não há a mínima
possibilidade de regrá-la a partir do momento que não depende mais de
instrumentos materiais, os únicos a nós disponíveis; capaz de mudar algo.
A
Dialética, portanto, é agora, e assim sempre foi; por si só. Poderemos
continuar, por toda uma eternidade, ainda a nós imprevisível, abrindo discussão a este
respeito. Para sorte dos Deuses da Escrita somos hoje menos ocupados a aborrece-los
com coxas contendas, - lançando mão desta nossa herança que insistimos em não
desmontar - dado nossos desvios à ações mais “interessantes”. Trate-se ela
de defender o falso em nome do verdadeiro ou de lançar dúvidas sobre o que é
defendido como verdade, não cabe a nós este absurdo. Nossos valores; nossas
referências são ínfimas: próximo de um estado que muito mais transcendeu a nós
do que podemos ter a prepotência de entendermo-nos seus senhores.