Bastante
apagada do nosso tempo tecnológico, em dias encurtados justamente quando todas
as ações humanas receberam instrumentos e avanços para agilizar os processos
cotidianos; a razão, a lógica, a dialética, tanto seus históricos quanto sua
continuidade perderam terreno na medida que, de maneira proporcionalmente
inversa, a busca do espaço para que a humanidade ganhasse tempo, delas tomasse.
Existem hoje dois caminhos completamente antagônicos na faculdade da escrita:
aquele voltado à arte e o comercial; onde o primeiro jamais voltará à posição
um dia ocupada.
Neste
exercício que teve sua formatação a partir das anotações de Arthur Schopenhauer
que resultou em um pequeno volume comercial – posterior a sua morte - chamado A arte de ter razão; sensações foram
despertadas para as energias; os ares que envolveram todo este espaço/tempo que
chamamos de "Passado da Escrita", tendo então a vontade despertada de resgatar,
dada a pretensão natural surgida da leitura, somada à prepotência que o próprio
filósofo insiste em afirmar ser uma dominante do homem; narrar amarrando, em
pensamento atual, o que veio sendo dito desde então sobre o assunto costurado
no compêndio, nos moldes apropriados à epígrafe ou buscando preservar o
contexto das próprias anotações, evocando o que Schopenhauer denominou como Dialética
Erística.