sexta-feira, 5 de março de 2010

Do mútuo não valorizar-se

Esta me foi mandada por um Saniasin.
Diz: "O sexo como uma bela fonte de prazer não é nosso – somos nada, não existimos realmente, nosso momento experiência só nos permite o promíscuo.
Ele apenas existe para que possamos entendê-lo como uma ação a ser aqui evitada – ele é (ou pelo menos deveria ser) um exercício, não um refestelar-se; enfim, não passa de uma prova.
Esse evitar faz com que nos purifiquemos.
Faz com que o ser consciente purifique ainda mais seu espírito.
Feliz aquele que compreende e vence o sexo."
-0-
Conheço outro camarada que já deve ter conseguido a purificação que diz:
“Macho não é aquele que se aproveita da facilidade de deitar-se com todas as mulheres que conquista; macho é aquele que vence a ânsia de possuí-las”; e, sarcástico que é, finaliza, “Fazer o que dita à natureza é fácil, afinal isto é o que se espera de todos; difícil é ser diferente”.
Embora ele não fale com estas palavras, é isto que diz.
Como diz um outro, já aqui citado:
“Durma-se com um barulho desses.”
044.b cqe