sábado, 30 de maio de 2020

Jah É Luz




A mãe do surfista campeão proibindo-o de escutar reggae:


“Filho, não mude os princípios do nosso último deus, afinal, com esse vem dando certo”.





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#cadastremoshaters




O que aconteceu esta semana em relação às Fake News no país deixa claro que o ser pequeno continua se apequenando mesmo quando o bolso lhe permite camuflar esta grande realidade.

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Ozark





Ao rigor de um universo insondável de culturas e costumes; quantos ordinários ao olhar comum, sem nota e nada dignos de atenção ou que as têm desviado: detêm segredos e vedado em justificativas impares seguem impossibilitados – obrigados ou filantropos - de observações a tudo que é externo a greis, priorados, fraternidades, ordens, monastérios e sociedades secretas, por exemplo, sobre diletos expedientes aos quais asseguraram fidelidade!


Da série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos

 Homenagem ao Tardo
neste momento muito especial





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R.I.P. George Floyd






























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sábado, 23 de maio de 2020

Da modinha dos ateulóides



Independentemente daqueles que continuam descridos; não há fuga.

Por agora, a religião é um dos raros empreendimentos; um degrau importante. Necessária contenção a manter o indivíduo parcamente regrado no caminho do comedimento pessoal.

O homem religioso tende a desenvolver medos de um sem número de profundezas artificiais que os mantêm inertes para algum despertar natural enquanto seus espíritos vão se depurando em um banho-maria arrastado momentaneamente necessário. Já o cético pode escancarar uma coragem mascarada e enquanto não firma ponto vagueia em certezas inventadas, também aí são outras nuances de orgulho intervindo; por entender que os fiéis do primeiro grupo, diferente dele, estão fadados a serem pastoreados e, enquanto disso tira partido, geralmente este grupo engasga e não desperta ao não admitir um poder superior justamente por se entender superior a tudo. 
   
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Escrita Naïf





Sob ótica determinada, tudo o que escrevo, ou, melhor, nada do que aqui é registrado está um passo além do óbvio. Se o faço, classificaria a ação, mais por conta do hobby despretensioso, afora isso, não sei se o faria.

Da série; filósofo da subjetividade

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Adaptados



O Coronavírus pode ser classificado como um gigante que cagou, defecou – como corrige o Vitão – em partes do país, e nós, o povo, como formigas de uma imensa colônia que é estressada, no entanto, logicamente, sem a mínima organização assistida em um formigueiro; estamos a correr para todos os lados - ou não.




Qualquer pessoa com mais de meio século sabe que basta um pequeno cutucão no formigueiro, que um sinal de alerta no seu interior soa e imediatamente, dá a impressão que todas as formigas saem ao que parece, para se inteirar da situação.






No formigueiro isto que a nós, pessoas comuns entendemos como um deus nos acuda, não é; os especialistas já nos informaram que tudo, no sítio, tem um propósito. A correria das formigas ensinam os estudiosos, é parte de uma ação orquestrada para restabelecer no menor tempo possível seu funcionamento.





Do nosso lado na verdade, nem houve muita correria, não do povo em si após a ação inesperada e covarde. Nós, o povo; confiamos nos governos. Estes sim são os únicos que promovem a correria, afinal eles não sabem o que fazer realmente e sempre prometeram para o eleitorado que não se preocupasse, afinal eles são o poder, responsáveis; foram eleitos pelo povo para dar o seu melhor. No entanto, é claro que eles jamais imaginam que um dia uma pandemia possa dar as caras.




Muitos deles então; correm para fazer o que também veladamente tencionaram ao saber das ocasiões que lhes caem às mãos ao participar da política, e aí, toda a hecatombe é uma beneficiária oportuna em potencial.





Nos demais níveis; adaptamo-nos e aos poucos vamos nos acomodando. Como sempre; o que se há de fazer? Nem mesmo as medidas que cabem a nós são necessariamente bem vindas, não gostamos de nos incomodar, e nem sempre seguimos tudo o que eles nos dizem para fazer.
Por que motivos? Ah! São os mais variados.






Ontem li algo que apontou um especialista da saúde; “já seria um avanço se o brasileiro se dignasse a lavar as mãos”. Porém era um especialista falando; e nós, o povo, não sabemos muito sobre especialistas. Sabemos ainda menos sobre eles que sobre os políticos, mas, afora os locais que o governo deixa desassistido nas necessidades básicas – essas que permitem a família do eleitor o ato simples de lavar as mãos; para alguns poucos o que choca é o significado desse alerta.



Enquanto isso, o que o gigante despejou, dada a desordem generalizada, vai se disseminando, contaminando e, portanto, causando estragos mesmo onde o monstro nem passou perto.



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sábado, 16 de maio de 2020

Leis, obrigações e obediência



Entre isso e aquilo vamos passando o tempo cercados por leis, determinações, costumes e vontades regradas.


Somos pastoreados por diretrizes e morais de ética, religiosas e também padrões e normas profissionais.





Pode ser por conta da cultura, da educação, do discernimento, do querer ou da necessidade; de uma forma ou de outra estamos presos a situações que determinam o nosso caminhar terreno.





Orgulho, vaidade e vontades pautadas em um existir até então alheio têm ditado o subsistir de milhares de milhões de indivíduos ao longo da história.







Para onde quer que o caminhar do homem indivíduo opte terá pela frente ou ao seu lado uma parte maior ou menor de desconhecimento ao longo da empreitada.

E não imaginem ser diferente fora daqui!

Por que tudo isso então, essas palavras ensopadas de revolta; laminas agudas que direção parece não ter quando a todos atingem!?!






Enganado está aquele que entende que as palavras aqui encaixadas emergem impregnadas de revolta. Antes as entendo como lanças entusiastas; suas colocações buscam o tranco, o tropeço, o insight como paga por tê-las valorizado sempre que um autor/mestre assim as apresenta.



Sinto que ouvirei observações pedantes razoáveis iguais enquanto as palavras escolhidas não encontrarem o fim a que se destinam. Da minha parte então, quisera não tivesse direção, perdendo assim todo o sentido. Feliz seria por observar, finalmente, sua obsolescência. Antes fossem apenas disparos de atenção. Tiros de festim apontados aos céus, que em momento oportuno se discernirá se buscavam despertar os deuses ou acordar os homens.




Como explicar ao incauto que o é quando nem mesmo o significado é possível fazê-lo?





E quantas vezes quando convenço, não sou o próprio próximo a prender a argola em seu focinho?









Não parece certo afirmar que há liberdade verdadeira no universo.


*



O homem não ignora tudo, mas ignora sempre, isto é, não é possível que alguém obtenha o domínio completo da situação, a não ser que ele se dedique por décadas a um mesmo ofício, porém ainda assim suas competências serão adequadas a uma série de perenes exigências às quais ao longo dos anos inexoravelmente obrigou-se.

*





Pra que lutar então?

Se venceres não tornar-se-á você um membro visado; um reles a ser corrompido!?!



E se tentares manter-se puro as forças somadas não o destruirão!?!

E não vivemos até então sob o poder de milícias permissíveis pertencentes a estados antes afortunados ou de facões: conjunto de dois ou mais a sobrepor-se a um quarto ou quinto que precisava ser corrompido!?!





Homenagem a 
Alexandre Soljenítsin


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Revolucionário






Os comunistas e ultras de toda ordem; revolucionários iletrados ou que agem apenas por paixões e rompantes nacionalistas ou coisa que o valha não são esfolados somente por conta do adolescer impetuoso, inflado e tardio. 


Tarde demais, em raras exceções ao se atentar entenderão que mereceram muito do sofrimento suportado por conta da ignorância em si. Por suas conivências partidárias, joguetes, sem um pensamento sóbrio; nada conscientes dos jogos aos quais seguiam arrolados.





... o orgulho, sempre ele, é o responsável por não permitir que estes infelizes reconheçam a presepada e morram, acreditando que foram mal entendidos (?) mal interpretados (?) ou outra coisa qualquer estigmatizada em suas mentes enferrujadas.



O grupo menor, ainda que frustrado, não pode esquecer que a ação sofrida teve seus méritos, e pode ter sido importante, porém o maior deles é a percepção da luta, do engajamento. Nada é realmente desperdiçado se a mente incauta, no entanto de boa fé, buscou o melhor para o momento. 





Este é o instante de perceber a beleza da infinitude. O Sempre É Agora; e nada é comparável ao acordar para esta realidade e entender que o tempo em que se esteve dormindo não foi, de maneira alguma, perdido.









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Se lá já estive...


 



Ponderar a narrativa de que somos almas caídas, sugere obviamente, que em outros tempos estivemos habitando mundos superiores de onde se pode cair, contanto, se eu lá já estive significa que, de alguma forma, eu cheguei lá e, se isso se deu e caí, creio que posso voltar.



Posso pensar assim ou como uma alma definidamente caída; que, conformada, assume a queda e assim continua.






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