sábado, 27 de março de 2021

Fotógrafos insensíveis

 





Nas poucas vezes que assisti a este tipo de documentário que alude à natureza animal; não queria – e ainda não quero - acreditar que alguém realmente continuasse filmando uma criatura indefesa, doente ou machucada que poderia ser atacada enquanto o cara por trás da câmera pensa nesta possibilidade e no valor que receberá por conta da virulência das imagens captadas ao deixar o animal à própria sorte enquanto alheio – com a justificativa de que não pode interferir na natureza - observa a procura dos flagrantes mais promissores.






Voltando à selva de pedra; de certa forma ser um velho com um mínimo de razão é também ser assim – alheio ao meio, assistindo as ocorrências sem interferir no processo; sem invadir o universo particular das pessoas ao seu entorno. Nesse momento de pandemia ou em qualquer outra situação cotidiana diferentemente do fotógrafo insensível que se aproveita do infortúnio do elo naturalmente fraco; o que pode o homem racional além de assistir as criaturas indefesas abandonadas à própria sorte de suas cabeças desesperadas/despreparadas enquanto assiste a natureza; o destino inexorável, se cumprindo!?!





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Os insights e seu estado meta

 


Em que grau os insights acontecem e movimentam nosso existir no que se refere ao seu estado meta?


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São milhares de escolhas diárias, aleatórias, razoáveis ou não. Este é nosso cotidiano. Porém em um emaranhado de perspectivas, singulares juízos e possibilidades heterogêneas; para um que outro que transcende o simples ato da vida, passa a comungar a existência de outros mundos paralelos. Inexoravelmente essa oportunidade se dá a todo aquele que objetiva representações além do lugar comum.







No entanto o que o homem facultado inclusivo e plural ou que em proporção irrelevante o paradigmático laico não percebe sobre as maravilhas que ocorrem conosco sobre boas oportunidades buscadas sob vontades veladas e que não são visíveis, por não ser de percepção necessária ainda que utilíssimas e inegociáveis leis que desconhecemos ou simplesmente desnecessária se explorássemos entender sua ocorrência ou coisa que o valha, assim permanecendo ocultas, ignoradas para o mundo da retina?




Independentemente de nossas vontades, é certo que existem coisas acontecendo, portanto é razoável que atinjamos, todos, algo próximo de uma ponderação efetiva que busque amenizar o sofrimento sobre o que não possuímos comando.




Nossa crítica não é válida – toda ela - por conta da perspectiva canhestra a que obrigatória é aqui industriada e indistintamente estamos momentaneamente submetidos.





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Não reconhecimento

 


Revelaremos sempre o que carrega nosso coração - Ao se chegar entenda antes que jamais darei o primeiro tiro – solidário, promoverei a igualdade -, porém, invariavelmente, você não entenderá, muito depois, por que ainda não parei de atirar*.


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Yamantaka - No budismo, divindades iradas ou divindades coléricas são as formas (ou "aspectos", "manifestações") ferozes, coléricas ou enérgicas (tibetano: trowo, sânscrito: krodha) de budas iluminados, bodhisattvas ou devas (seres divinos). Por causa de seu poder de destruir os obstáculos à iluminação, eles também são chamados de krodha-vighnantaka, "ferozes destruidores de obstáculos". Divindades ferozes são uma característica notável da iconografia do budismo Maaiana e Vajrayana. Esses tipos de divindades apareceram pela primeira vez na Índia no final do século VI, com sua principal fonte sendo as imagens de Yaksha e se tornaram uma característica central do budismo tântrico indiano no final do século X ou início do século XI.


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O budismo crê na existência de "divindades iradas"? Ou elas são apenas representações?

Para uma coisa "existir" mesmo, ela não pode ser temporária. Tudo que é temporário, é como um sonho. Existir como sonhos, como nós e nossa realidade existem, sim. Na verdade as deidades iradas (e as pacíficas, e os budas e bodisatvas) são até um pouquinho mais existentes que nós, na medida em que nós estamos embasados em circunstâncias ainda mais frágeis. Nosso sono é um pouquinho mais leve, explode como uma bolha a qualquer momento. A compaixão (irada e pacífica) é um sonho mais estável. - https://tzal.org/7-3-praticas-do-vajrayana/

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Compilado por Karma Tenpa Darghye

Os yidams (tib. yi dam, mente sagrada ou mente do compromisso) são as divindades meditacionais (sânsc. ishta-devata) do budismo esotérico. Essas "divindades" não são deuses no sentido comum, mas seres iluminados (sânsc. buda) que representam aspectos específicos da transformação interior, sendo visualizadas durante as liturgias (sânsc. sadhana) tântricas. Esta prática, chamada yoga da divindade ou união com a divindade (sânsc. devata-yoga, tib. leneljor / lha’i rnal ‘byor) é de muita importância no budismo esotérico pois utiliza simultaneamente os meios hábeis e a sabedoria. Os meios hábeis (sânsc. upaya) são os métodos para alcançar a iluminação e trazer benefício a todos os seres, enquanto a sabedoria (tib. prajna) é a consciência que compreende a natureza vazia dos fenômenos.

 

O termo "divindade" é uma tradução parcial e imprecisa de yidam, que literalmente significa "mente sagrada". No tantrismo, a "divindade" é uma manifestação da dimensão pura do próprio indivíduo, não de algo externo. A forma irada da "divindade" representa a natureza dinâmica da energia. A forma alegre [com consorte] representa a sensação de êxtase; e a forma pacífica representa o estado calmo da mente sem pensamentos.

(Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)

 


No Tantra, o princípio das deidades é um modo de comunicação. É difícil relacionar-se com a presença de energias iluminadas se elas não têm forma ou base para a comunicação pessoal. As deidades são entendidas como metáforas, que personificam e captam as infinitas energias e qualidades da mente de sabedoria dos budas. Personificá-las na forma de deidades torna possível ao praticante reconhecê-las e se relacionar com elas. Através do treino em criar e reabsorver as deidades na prática de visualização, ele descobre que a mente que percebe a deidade, e a própria deidade, não são separadas.

 

No budismo esotérico, o praticante terá um yidam, isto é, a prática de um buda ou deidade específica com quem tem uma forte ligação kármica, que é para ele uma encarnação da verdade, que invoca como a essência da sua prática. Em lugar de perceber as manifestações do dharmata [realidade pura] como fenômeno externo, o praticante do Tantra vai relacioná-la com sua prática de yidam, unindo-se e fundindo-se com elas. Uma vez que em sua prática reconheceu o yidam como a radiância natural da mente iluminada, está preparado para ver as manifestações com esse reconhecimento, deixando-as surgir como a deidade. Com essa percepção pura, o praticante reconhece o que quer que apareça no bardo como nada além da manifestação do yidam.

(Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer)

 


A principal manifestação do estado deludido no qual estamos agora, sem sermos capazes de reconhecer nossa verdadeira natureza, é perceber o mundo dos fenômenos como uma mistura de bom e ruim, de agradável e desagradável. O objetivo da prática na qual nos visualizamos como uma divindade e todo o mundo como uma terra pura não é o de novamente fabricar algo artificial; pelo contrário, é o de treinar a mente para uma percepção pura, o que significa reconhecer a primordial natureza pura, tanto de nossa mente quanto do mundo dos fenômenos.

(Kyabje Shechen Rabjam Rinpoche, The Essence of the Diamond-like Teachings)

 




As divindades nas práticas do Vajrayana têm centenas e milhares de aparências por causa dos níveis e máculas de cada indivíduo. A fim de subjugar cada tipo de mácula, há a necessidade de haver aquela divindade. Estas divindades não são consideradas "deuses", mas sim sambhogakayas [corpos de emanação] do Buda. Do ponto de vista último, todas as divindades são apenas como o espaço - não-duais e não há nem mesmo divindades!

(Shangpa Rinpoche, Introduction to Vajrayana)

 


A yoga da divindade envolve a visualização criativa de si mesmo como um buda totalmente iluminado, visando atingir esta iluminação mais rapidamente do que nas práticas do sutra. A divindade meditacional usada nesta prática representa o próprio potencial para a iluminação; é um arquétipo para o estado que se está tentando alcançar através da meditação. (...)

Não há diferenças fundamentais ou realmente existentes entre os seres comuns e os budas totalmente iluminados; a única diferença é que as mentes dos seres comuns são importunadas por pensamentos deludidos que resultam de aflições mentais, mas estas aflições são casuais e não são parte da natureza da mente. Quando os seres comuns removem estas aflições e aperfeiçoam a sabedoria e a compaixão, eles se tornam budas.

(John Powers, Introduction to Tibetan Buddhism)

 


Há um paralelo nas lendas que envolvem a transmissão do budismo da Índia para o Tibet, que se acredita ter sido realizada pelo grande yogi indiano Padmasambhava, no século VIII. Naquela época, o Tibet era dominado por uma tradição xamanista. Os tibetanos eram profundamente supersticiosos e tinham medo de espíritos e forças mágicas que acreditavam estar à sua espreita do outro lado do mundo. Dizem que Padmasambhava desafiou os melhores xamãs da religião Bön local para uma competição em que provou a superioridade de seus poderes mágicos, vencendo-os em seu próprio jogo.

 


No decorrer da competição, derrotou os poderosos demônios com cabeça animal dos reinos inferiores, convertendo-os em protetores do budismo e revelando-lhes que seu temperamento era um dos aspectos da mente iluminada, e não das forças demoníacas. A tradição tibetana está repleta de imagens de tais seres "dando pontapés no cadáver do ego", representando o controle das emoções dolorosas e a trajetória que parte da projeção, da paranóia,e do medo, e avança em direção a uma capacidade visual harmônica e lúcida.

(Mark Epstein, Pensamentos sem Pensador)

 


Se você é uma pessoa raivosa, é muito eficaz fazer prática de visualização, usando a ira como antídoto para cortar a raiva que existe na sua mente. Nas práticas com divindades iradas, visualizamos seres irados, manifestações da sabedoria, com duas, quatro ou muitas pernas pisoteando seres negativos, soltando faíscas e brandindo armas. Aqueles que são destruídos não são seres externos, mas nossos próprios venenos, nossos verdadeiros inimigos e demônios. O apego do "eu" é encarnado por Rudra, o "dono" do samsara, que é reprimido por seres que personificam a sabedoria. Em todas essas imagens iradas, assistimos ao desenrolar de uma guerra interior: a sabedoria destrói a raiva, apego e ignorância.

(Chagdud Tulku Rinpoche, Portões da Prática Budista)

 


Na prática da nossa identificação com determinado yidam, temos de desenvolver uma consciência que nos ativa de volta à nossa verdadeira natureza, partindo da nossa natureza confusa. Precisamos de choques súbitos, lembretes constantes, uma qualidade desperta. Essa percepção é representada pelas divindades protetoras que se mostram em forma irada. Uma sacudidela repentina que nos aviva a memória. É uma consciência irada porque envolve o salto. Este salto necessita de certa espécie de energia para romper a confusão. Precisamos realmente tomar a iniciativa de saltar, sem nenhuma hesitação, dos limites da confusão para a abertura. Precisamos efetivamente destruir a hesitação. Precisamos destruir todos os obstáculos que encontramos no caminho.

 

Por isso, a divindade se denomina protetora. "Proteção" não significa garantir a nossa segurança, mas significa um ponto de referência, uma diretriz que nos aviva a memória, que nos mantém no lugar, no aberto. Existe, por exemplo, uma divindade protetora chamada Mahakala de seus braços, que é de cor preta, e se situa sobre Ganesha, a divindade com cabeça de elefante, que aqui simboliza os pensamentos subconscientes. A tagarelice subconsciente é um aspecto da preguiça que nos desvia, automaticamente, de ser conscientes e nos convida a voltar ao fascínio dos pensamentos e emoções. Atua especialmente sobre a natureza vistoriadora de nossos pensamentos - intelectuais, corriqueiros, emocionais, sejam eles quais forem. O Mahakala leva-nos de volta à abertura. A intenção do simbolismo é mostrar que o Mahakala sobrepuja a tagarelice subconsciente, colocando-se sobre ela. O Mahakala representa o salto na consciência penetrante. (...)

 


Os yidams irados são sempre associados ao que se conhece em termo tântricos como a "ira vajra", a ira que tem a qualidade tathata; em outras palavras, a ira sem ódio, energia dinâmica. Essa energia, seja qual for a sabedoria a que pertence, é invencível. É completamente indestrutível, imperturbável, porque é não-criada, mas descoberta como qualidade original.

(Chögyam Trungpa Rinpoche, Além do Materialismo Espiritual)

 


Hoje em dia, algumas pessoas que não compreendem a natureza das divindades iradas sentem-se desconfortáveis com este conceito, mas deveríamos saber que elas não são, de modo algum, uma expressão de nossa confusão emocional comum, na qual, como seres não-iluminados, reagimos com apego ao que é nosso e com aversão aos outros.

 

Ao invés disso, o vasto alcance das divindades iradas é simplesmente uma expressão do poder inato da compaixão, que de fato doma a nossa negatividade emocional.

(Lama Nubpa Chodak Gyatso, The Shi-tro Mandala for Universal Peace) - https://espiritualismouno.com.br/autoconhecimento10/yidams.htm







*isto não é uma desculpa por continuar mostrando minha natureza vil, mas um mea culpa escancarando que antes de tudo “ainda” sou humano – Da série; “Minha metralhadora cheia de mágoa” ou “deep i”.




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domingo, 21 de março de 2021

Ma Rainey's Black Bottom

 


Em algum Plano Superior A Arte é respeitada por si. O magnetismo do Belo é o toque maior para que ocorra A Magia onde o valor não é medido, mas Sentido. Alguns de nós, mesmo amarrados ao mundinho dos negócios a temos consumindo com o coração; quando no mais das vezes é observada sob a influência única do que move este plano inferior.

Homenagem a

Ma Rainey




“A disposição de lutar contra seus demônios; eleva o ânimo dos anjos a cantarem.”

August Wilson





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sábado, 20 de março de 2021

Focado

 








































Meu foco atual se concentra na desconstrução final de um e construção de outro pensar cujo bom combate passou de não me ocupar de que pessoas saibam que escrevo para o momento em que assumirei que não escrevo para ninguém.

Aos poucos começo a entender que a energia dispensada/dispersada em imaginar um ou terceiros especulando sobre o que pensei distrai meu precioso ânimo do foco: concentração devida na arte original por si, sem o viés viciado das representações materiais anímicas.

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Aos recorrentes covardes preguiçosos

 



Se observo que determinadas atitudes não correspondem ao lugar comum, ao que dita a sociedade, agridem ou invadem espaços ou até mesmo a vida de terceiros prejudicando-os - em algum instante é inegável que isso se dê ou sou avisado -; tenho o dever de corrigir ou procurar ajuda para me adequar ao sistema social com um mínimo de convivência sadia.




Em exercícios anteriores apontei que precisamos nos valer de lapsos; aproveitar instantes infinitesimais de lucidez para terminantemente, buscar ajuda. Durante os ataques que nosso psicológico desiquilibrado domina é até questão de justiça não julgar os atos, porém é certo que se há algum juízo; alguma corte que pratique a verdadeira justiça; esta levaria em conta também a covardia, a preguiça, a negligência de todo aquele que comete abuso ao não ter procurado enquadrar-se antes de prejudicar crianças, animais, mulheres e talvez uma família ou mesmo sociedades inteiras.







Semana passada a justiça deste país corrigiu uma aberração que deixava ainda mais evidente a nódoa no histórico de todos aqueles que participaram dos remendos da última constituição; porém o que foi decidido não deve ser comemorado e sim refletido sobre quanto tempo a sociedade demora; quão lerda é nossa ocupação em reparar leis decretadas por homens que se dizem da lei quando essa, especificamente, não deveria nem mesmo ter entrado em discussão antes de ser execrada – porém o que se viu foi um arrasto de meses até que todos os personagens encontrassem uma brecha para figurar nas notícias nacionais do dia.






Que observe-se aqui a natureza da questão; isto é: se algo abominável que até então fazia parte de um recurso hediondo utilizado para permitir que um assassino cruel continuasse socialmente ativo esgueirando-se nas vielas gerou este arrasto, perguntamos: e quanto as leis que não possuem essa veemência de náusea, essa explicitude asquerosa,-  e as temos às milhares – a que nível de distanciamento estamos de estes juízes midiáticos e todo esse teatro governamentista aventar algum conserto razoável? 





Em suma, o que ficou decidido a partir de agora é que o homem não pode matar uma mulher e se proteger nas asas negras da lei alegando que estava “lavando a honra”. Que honra; o homem de hoje lá tem honra? Já não tinha à época – início do século passado -, hoje então!?! Enfim; que seja!







Ontem uma frase do Demócrito chamou atenção “Guarde-se do mau para que ele não aproveite uma ocasião propícia”. Deveria ser fácil à época para Demócrito conseguir isso; porém hoje! Quando o mau é saudado nas televisões e mídias sociais como herói, mito, salvador; quando ao nosso lado qualquer “zé ruela” ladino encontra meios de enganar e safar-se, não é fácil guardar-se desses tipos.






Esta semana estava pensando em toda essa mixórdia e me veio uma pequena chave para amenizar o processo: humor.





Não trabalhei meu pensar sobre qualquer outro ponto, concentrei as ideias para este ponto em comum. Não é o caso também, de salvar a lavoura, mas completar o exercício de hoje, portanto, é certo que o humor é apenas um dos sinais às vítimas para detectar os riscos de se manter a mercê de seus algozes covardes; antes, porém, é preciso classificar o humor.




Há humor e há humor; assim como o Demócrito lança no ar que “precisamos nos guardar do mau”, acredito que precisamos nos atentar ao tipo de humor que pessoas que nos rodeiam andam praticando.





Para ilustrar imaginei uma situação específica no caso dos abusos de milhares de mulheres que são mortas todos os anos nas mãos assassinas de homens covardes que só tem vergonha de procurar ajuda, porém nenhuma de esfolar inocentes.







Escrevi em um pedaço de papel para não esquecer do assunto; “o humor entre o casal é o principal termômetro de uma relação próxima do normal. Atentar-se aos sinais. O motivo primeiro para ligar o sinal de alerta deve se dar ao perceber que o humor da pessoa que amamos não é mais o mesmo”.








Independente da classe social, quando as pessoas estão bem e comungam alguma paz relativa, invariavelmente são bem resolvidas e agradáveis. O humor flui e não é sectário. Eles distribuem simpatias com quem quer que seja. Diferente do sujeito perturbado que só faz humor por conveniência. Era preciso diferenciar estas estações.










Porém as mulheres a partir de agora estão mais seguras graças à justiça dos homens na condição de “senhores do pleno” que penosa e midiaticamente corrigiram uma injustiça; canalhas e covardes recorrentes já não podem matar e se valer facilmente da alegação estapafúrdia de defesa da honra. É certo que faço aqui uma pilhéria ao fechar o exercício de hoje. No entanto é preciso ficar atento à ocorrência aqui anotada - quantas de teor parecido ainda safam bandidos de toda ordem? -, afinal, nós que pouco possuímos corremos riscos diários sob o peso de elementos mal intencionados. E a julgar por nossa condição humana atual que a cada dia mais tende ao individualismo continuar a se pautar por honra terceira para agir... a pasmaceira generalizada dominará de vez a nossa raça.


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