sábado, 25 de novembro de 2017

Razões e razões


Metamorfose ambulante – O que se diz agora, obviamente, não necessariamente valerá para todos os momentos a partir de então e nem mesmo reflete uma ideia fechada e imutável. O que é dito de pronto retrata um pensamento. Inicialmente, quem sabe um mero pensar prematuro, e ainda que possa figurar como uma verdade, a princípio se trata de um aforismo que revela o estado de espírito de um flagrante, uma circunstância ou um tempo maior ou menor congraçando tão somente a oportunidade, o encaixe da verdade momentânea que pode ser regulada para centenas de outras ocasiões, um algoritmo; no entanto pode não significar nada em dezenas de outras.


Assim como o sim inicial, o não também deve ser ponderado partindo do princípio que nada é por acaso, e também por conta da não existência do pensamento aleatório, onde escolas defendem que se for pensado, obrigatoriamente, tem um porque.


Todas as realidades, se não carregam seu tempo de validade, impreterivelmente são envolvidas em atmosferas próprias em grau de importância e de registros intocáveis. Graças ao desenrolar dos tempos, mais dia menos dia passarão tão somente a fazer parte do registro histórico de determinado plano participando, definitivamente, também, de um universo de possibilidades impossível de ser mensurado, e o mais importante, não temos acordado nem um único sentido capaz de negar se formam ou não a partir de então, aliás, algum organismo a figurar na vastidão do desconhecido.

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As perspectivas da mente individual humana são díspares e infinitas a níveis desconhecidos. Muito além das nossas compreensões e mesmo percepções; impossibilitando totalmente qualquer assertiva que defina tendências de certo e errado uma vez que estamos em processo de mudança constante por conta do inimaginável desconhecimento em relação ao Todo Existencial.

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Estamos descortinando planos existentes, e a abertura, o não aos dogmas e mitos da visão encabrestada científica social libera uma janela maior, um abrir de pano total; ampliando assim a criatividade e as perspectivas, multiplicando oportunidades em ramos diversos e no seu espaço/tempo recebendo a compreensão natural, segue-se daí, obrigatoriamente, visões cada vez mais apuradas e abrangentes que obviamente serão reveladas contribuindo para aberturas outras, exponenciais, que não apenas seguem agora impossíveis, como permanecerão desacreditadas neste período/tempo.

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Chegando lá


“Aquilo que os homem de fato querem não é o conhecimento, mas a certeza”.

 Bertrand Russell

E ainda que se odeie a busca

...somente se chega àquela através desta.



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Nada colabora


Retroalimentação injusta - A tristeza de se ser uma pessoa triste aumenta ao observar que pessoas que teriam tudo para ser triste são alegres!!!


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Da série; corrigindo afirmações


As coisas não caem

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sábado, 18 de novembro de 2017

Força; Fonte; Fé


De origem raríssima - À fenda que penetrei se deu por conta de um alinhamento secular para a molécula, porém intercelular e multitranscendental para a mínima compreensão do agora; pois derivo de uma cepa original, e assevero que por outras tantas de mesma raiz sou assistido.


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Voltemos aos nossos porões


Seria possível aventar que o desafio do homem é retornar aos instintos, uma das questões defendidas por Nietzsche; sem perder as maravilhas conquistadas durante o período que sobreviveu sob o jugo das sociedades escravizadoras?









Ou seria este, justamente seu nó górdio evolucionista?








Ah! Nós; homens das aquisições. Eternamente fadados ao adquirir.





Caso fosse pensada, a tarefa é tornada absurda, observada também, sob o aspecto de que uma vez que manifestamos um retorno a eles; à intuição pura; deparamo-nos com a certeza de que a cada dia mais a sobrevivência humana migra justamente para o oposto de qualquer Vontade Real. Qualquer excitação mais animada sem os propósitos permitidos não passará da ânsia, invariavelmente revolvida e “resolvida” internamente. Qualquer vontade neste sentido é tolhida, proibida e execrada ao confinamento; aos recônditos porões pessoais aos quais já não mais ousamos descer por conta das luzes encantadas das distrações que pairam sobre nossas atenções corrompidas; comandadas por tal desordem obscuras de forças absolutamente contrárias a qualquer espécie de impulso, de retorno ao sentimento.


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“E eu, que estou de bem com a vida, creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão e tudo que entre os homens se lhes assemelhem”.

Nietzsche


Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos




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Hi-Herógliphos; ou Meta Pura




A ficção não deve nos servir como referência, mas pode nos mostrar um ser fora do que a nós é; do nosso estar. No entanto precisa ser tão somente assim observada; por conta das perspectivas limitadoras aqui possíveis que restringem o explorar; o evidenciar outros mundos. Não apenas empiricamente, porém de forma alguma a não ser através dos meios ficcionais, romanceados ou instintivos de alguns poucos que conservaram o velho hábito da intuição ou praticantes da sensibilidade. Quanto aos demais, somos limitados incondicionalmente também, por nossas tão obrigatórias quanto necessárias realidades moleculares.





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Outras formas de auxiliar


Sendo filhos de Deus, é natural que consigamos Seu aval para necessidades determinadas a espaço/tempo devidos naturalmente dispares e apropriados e preparados para assuntos concernentes ao estado agora vigente.

As Verdades reveladas no homem tanto quanto as anotadas de Deus são tão críveis quanto ou quando essas conclamam ao conhecimento, à liberdade deste como ser que está autorizado a pensar por si mesmo sempre que este remeta ao respeito e ao aumento de seus iguais em assim agir.

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Segundo estudiosos, “Para Maimônides, não há contradição entre as verdades que Deus revelou e as verdades que a mente humana, um poder derivado de Deus, descobriu.”





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No meio do caminho



Das interpretações malogradas - Mais por conta do acômodo, menos por ingenuidade; o homem foi direcionado, convenientemente, a acreditar que encontraria ainda no caule a resposta exata disposta tão somente à raiz, entendendo ter atingido àquela, e, para muitos destes, ainda agora, não há o que ser discutido.

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Em quem confiar sobre a origem; ser aquela, a luz conduzida intacta da fonte?



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Da holisticidade dos cenários


Procuro observar o entorno sob a luz de todos os cenários, não quero ser criticado por ler o humano sob esta ou aquela perspectiva particular. Precisamos entender que o homem jamais teve a possibilidade de conhecer-se como agora. Sob todos os aspectos, tento demonstrar que este será seu maior pecado; sua transgressão de maior peso; é a partir desta realidade, deste cenário totalmente aberto que não poderá escapar; eximir-se. Buscando desculpas ou folgar-se no, “eu não sabia”.

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Contrariamente ao mito positivo da cobra devorando a própria cauda, o homem moderno vem sendo engolido por sua própria obsessão criativa friamente originada; portanto desprovida de qualquer cuidado elementar.



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Pontuações da semana












 “Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las.”
Sêneca




“Não ser amado é falta de sorte, 
mas não amar 
é a própria infelicidade.”
Albert Camus


“A filosofia 
é o que nos distingue dos selvagens e bárbaros; 
as nações são tanto mais civilidades e cultas 
quanto melhor filosofam seus homens.”

René Descartes


“Não basta conquistar a sabedoria, 
é preciso saber usá-la.”
Cícero

 

 “A arte é filha da liberdade e quer ser legislada 
pela necessidade do espírito, 
não pela privação da matéria”.
Schiller


“Pela beleza, 
o homem sensível é conduzido à forma e ao pensamento; 
pela beleza, 
o homem especial é conduzido à matéria 
e entregue de volta ao mundo.”

Schiller


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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Participe com inteligência...













...permanecendo calado.







Se você não tem inteligência para ter uma conversa inteligente, não demonstre isso criticando aqueles que a possuem; isso por si só é um princípio de inteligência.




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sábado, 11 de novembro de 2017

O agora é que é!








O teu hoje é o melhor futuro que tens a mão

Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos


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Claro



Temos o bem e o mal
O belo e o feio
A luz e o breu
Cada um de nós escolhe o caminho a seguir
A crônica a escrever
E tudo se converterá no cinza da morte
Cada qual carrega nas cores 
Que antecedem a luz ou a escuridão


Contribuição da Minha Sempre Bem Amada


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“Aventação” afetada


Das armadilhas que nos auto impomos - Dos pequenos holocaustos psicofisiológicos permissíveis por serem inobserváveis ou não mas passíveis de aceite por conta de vieses incontáveis tornados indissolúveis.

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Determinado periódico perguntou a professora Ágnes Heller se ela está de acordo sobre a existência de questões como o pensamento de que existe um contexto nos EUA e na Europa que permite o ressurgimento de algo similar ao nazismo?

Ao que a filósofa respondeu; “as coisas não podem se repetir de forma concreta, mas sim em sua essência. Erram os historiadores que pensam que se aprende algo com a história e não se volta a errar. A única coisa que se aprende com a história é que nunca se aprende nada com ela. Embora um contexto possa apontar uma tendência, são decisões políticas que realmente dão direção ou rompem tendências. O futuro está sempre aberto”.


A despeito do assunto espinhoso da questão em si, concordamos em parte com esta grande personagem da filosofia mundial; que não aprendemos nada com a história. Onde acreditamos que o povo em si não apenas não aprende em que medida de valor negligencia oportunidades por falta de se impor, e mais, veio assistindo, investido desta passividade ao longo de toda a trajetória, o que ela acertadamente nomeia como decisões políticas, – que, a nosso ver, apenas, tendenciosamente rompem direções - e a isto cabe, temos o dever significativo de observar, que há a necessidade de abrir-se, justamente aqui, um viés nessa colocação, isto é; que determinada classe de homens aprendeu há séculos como tirar proveito dos seus erros que inicialmente não lograram existo em suas formas de domínio, explorando-os no mais alto grau de permissividade. Essa disparidade advém do fato de que, mesmo sendo criativos e inteligentes, na mesma proporção, somos inocentes; mas, existe esta parcela da população que sabe muito bem como manusear os acontecimentos, lançando mão, principalmente, dessa mansidão, dessa lenidade, e como consequência, paulatinamente, retirar e engendrar lições do vivenciado que lhe faculte tão somente os benefícios ordinários. E esta porção aprendeu, diríamos não sem muita estupidez - foram cometidos erros crassos; é só observar nosso histórico – como não cometer as mesmas falhas fisiológicas no que se refere à perpetuação do mal feito por um tempo maior por conta da lição aprendida. E tão somente por esse viés de caráter, invariavelmente este grupo ascende ao comando de todo o restante. No entanto, por conta de sua criatividade ou quem sabe, apenas por serem tomados de alguma “sorte” inaudita, os sobreviventes, agora cooptados a pequenos holocaustos particulares, vez ou outra encontram – ou lhes são oportunizadas - brechas que os mantêm com uma espécie de sobrevida que é comemorada fazendo com que esqueçam que a arfada de ar, a migalha, se trata apenas de um armistício ou uma permissão controlada: espasmos de sobrevivência para o ajuste na pressão do torniquete. É a partir daí que se dá a evolução tolerada, o aprendizado entre campos, distritos, gulags e guetos, permissíveis por leis mais ou menos duras de uma liberdade vigiada que, ainda que necessária – muitíssimo mais acentuada hoje -, invariavelmente é arbitrária, quando insiste em não premiar ou mesmo destacar – quando não ataca - qualquer um que não comungue com a ideia viciada ou evidencie a necessidade de mudanças mais abruptas as acomodadas diligências. Porém a questão que por milênios poderia ter sido aventada, quando apenas se perpetua e é abafada sob outra pressão aleatória, apressada, sob novos espectros de ameaça é: e a partir de então, o que pode estar sendo gestado dessa política direcionada por grupos que buscam perceber os erros históricos apenas ao que concerne a legislação de leis que a cada século encaixotam em cubículos distintos seccionando pessoas cada qual a confinamento distintos!?! Ao que pode levar esse desequilíbrio de forças que se mantém por conta de obrigações e leis cujo ponto de equilíbrio precisa ser mantido sob o risco do desconhecimento!?! Daí; pode que tenhamos não uma certeza de que a história nada nos ensina e sim, que não é possível prever que tipo de silenciosas patologias sociais sejam gestadas de históricos que vieram a ser infectados por conta de todo o tipo de mãos contaminadas; manipulados a seu bel prazer por toda espécie de mais e mais filhos bastardos – e algumas aberrações (como temos assistido) - gerados de múltiplas e infindáveis ligações arranjadas cujos interesses reais nunca foram pensados de forma a garantir o livre pensar dos comandados.


Ao finalizar foi questionada se o papel do intelectual no debate político mudou com as redes sociais?

Ao que respondeu; que “intelectuais devem estar longe das redes sociais. Eles devem influenciar por seus livros, seus escritos, suas participações em congressos acadêmicos, ainda que isso limite o alcance da mensagem. A essa altura, me soa hipócrita que se discuta o papel do intelectual quando nunca se ofereceu de fato um papel para eles na sociedade” completou. 



Quanto às redes sociais, não há dúvida; mas quanto a sua acertada resposta final, podemos entender e acrescentar que talvez seja porque eles façam parte do mísero grupo, - membros outros de um nicho também miserável, em meio a tantos campos de confinamento - que auxiliaria na construção, absolutamente concreta, do acima observado.






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