sábado, 28 de novembro de 2015

Do suportar toda uma vida sob uma oração



É fato; constato. Há homens que constroem todo o espaço de uma vida sob o jugo de uma única frase que disseram compreender ainda que não a tenham interpretado por si mesmos e/ou a contextualizado sob o foco de seu universo, agora apagando-se por conta disso.


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A propósito, Spinoza















Para elucubrar era preciso estar com a razão nos eixos, e sem ela assim, ninguém cogita.




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Quem sabe o que faz não espera as câmeras



Não é o feito aqui

que o destaca fora,

mas é o contrário,

que o evidencia

para somar 

com o planeta de agora.


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Preferência às conveniências






Vivemos em um plano onde a mentira deve ser mantida, e a verdade é preferível que permaneça convenientemente calada no coração de alguns homens.




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E sobre aprender a discernir. . .




 . . . faça-o, que o resto se acomoda 

Independentemente de quem seguimos, 
seguimos sempre

Todos os grandes em verdade não devem ser seguidos cegamente. Seguir caminhos que convencionamos como mau não necessariamente o são, apenas sofremos mais ao trilhá-los, mas as experiências nem de longe serão perdidas; nada é exatamente bom ou mau, ou converge para filosofias de bem e mal; tudo se resume a experiências que deixarão marcas indissociáveis em nossas almas ao longo da nossa jornada rumo ao desconhecido.


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Organismos escravagistas. . .



. . . instrumentos tornados necessário

Quanto terão eles que adorar deuses esperando que cumpram a promessa de tudo prover até que lhes deem um mínimo de inteligência para saberem que estão enganados!?!

Quem sabe talvez, quando Deus finalmente suplantar os seus “enviados” e, falando diretamente as Suas ovelhas, devolva-lhes um mínimo de inteligência que aqueles trataram de anular, para que assim deles dependessem para Amá-lo as mais diversas – e impróprias - maneiras.

... e ainda precisamos admitir que mesmo que alguns tenham decifrado isso por ora; esse enigma continuará indecifrável por séculos. Então temos que aceitar que esse círculo vicioso fez muito bem; cumpriu muito bem seu papel, afinal, hoje, se fosse possível que os tornássemos órfãos desses pais postiços, o processo todo seria ainda pior.


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Organismos escravagistas. . . II



. . . instrumentos tornados necessário

Até quando iremos ignorar que a política de manter o povo ignorante não está dando certo, e mais; como se pode estar certo de que, de um momento para outro essa massa que ignora não adquirirá força suficiente para romper as amarras que a conduz sob o jugo de alguns poucos que a mantém acabrestada? 

Algumas poucas instituições adaptaram a lucrativa política da escravidão para seus negócios escusos amparados inicialmente em leis ou criando uma falsa necessidade no povo, e o fizeram de uma tal forma, usando um princípio de engenho poderosíssimo, que hoje já não é mais possível que sejam desmanteladas essas instituições. Foi criada uma tal dependência; foi gerado uma superfície exageradamente vil fora de seus domínios que seus escravizados, - e ainda que eles não saibam – estariam ainda pior fora dessas organizações, cujos muros contém ares tão perniciosos hoje quanto aqueles respirados externamente.


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Organismos escravagistas. . . III



. . . instrumentos tornados necessário

Mantra da hipocrisia

O mundo evoluiu mais do que pudemos perceber, e isso deveria ser motivo de comemoração, afinal nós nos superamos, mas ao contrário, isso é decepcionante.

Nossa criação corre a nossa frente; e como pode isso?

Tanto é difícil de ser explicado quanto tarda o acerto de isso ser entendido. E ainda não é esse nosso mal maior,  porém outro: o de nos livrar de uma vez por todas de famigerados vórtices que mantém pessoas recitando mantras de velhas ideologias quando estas atendem apenas a grupos que não entendem que perturbar ou mesmo interferir na vontade alheia é sinal de desrespeito e que isso se torna, ao final, superior ao seu mantra da hipocrisia. 


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sábado, 21 de novembro de 2015

Sã e insã



...então ela disse algo incomum ao comum, e tão incompreensível quanto belo em tempos de auto explosões radicais – literais ou mentais, insanas, iradas e impetuosas: “Sou mais feliz sofrendo junto com aqueles que aqui nasceram; sinto-me melhor. Uma espécie, uma sensação de... menos culpada. Que felicidade há em ser feliz sozinha?... aproveitar o que se conquistou dentro de uma célula exclusiva?... isso parece um pouco egoísta. Ou é todos ou é ninguém... como olhar para trás e avistar... imaginar um único injustiçado e continuar sorrindo!”.

Contribuição da MSBAmada

Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos


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Propedêutica comutada



Ainda que o processo inicial caminhe da exposição e explicação e daí evolua para o enxuto e despretensioso e minimamente precisado... pôr-se a relatar o que pensa: quem muito pensa, aos poucos, naturalmente, diverge para considerações exclusivas, que acabam por abafar ideias outras de mais fácil entendimento ao todo generalizado; que poderiam então ser entendidas de pronto se decifradas; servir de ferramenta para decodificar as inegavelmente densas e indecifráveis a curto prazo.

...quando é atingido então o estágio do desentendimento; passa-se, quando presta, à fase da contemplação.

Se não há o hiato entre o entendimento e a contemplação; ambos já habitam o mesmo plano; mas na inexistência; no “não haver” desse coabitar metafísico, também ocorre a contemplação; é inegável que há uma desconexão entre aqueles que apenas apreciam o belo e a ferramenta que nasceu para executá-lo; porém, não há a compreensão do como se dá o processo na sua magnitude.

*


Niilismo literário - O bom escritor, o bom autor é um niilista desses que provocam o caos, a derrocada dos pensamentos até então comuns; sim, porque ao nos depararmos com um bom texto, com uma boa obra, é causado em nós uma revolução a tal nível que não nos é mais possível insistir com ideias níveis abaixo do agora acessado.


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Da série; “interessante”



É no mínimo curioso observar a anotação de certos aforismos. A agitação contida, ou a atividade que eles provocam. Onde o sujeito aceita e assume a culpa; enquanto outros vociferam: em qual dos grupos nos encaixamos; daqueles apenas culpados ou no conjunto dos ainda animalizados!?!


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A segurança que trai

Cuidado, em algumas situações a segurança pode se revelar uma perigosa companheira; a moderação sempre será bem vinda e não pode ser posta de lado quando ainda não temos a certeza sobre a diferença existente entre o convencimento ilusório e a confiança consolidada.


075.j cqe 

Quando a pureza se perdeu


Para se ser também um modelo de simpatia - ainda que pouco importe; é preciso conhecer, ter seu entendimento expandido para além de seus domínios para então ser um modelo na arte escolhida para fazer a diferença. E, ou, quando o sendo por conhecimento de causa; superar as pretensões vãs que afloram ao fazer a diferença. Porque é somente quando não se leva em consideração ser diferente que fazemos a diferença. Daí nasce o modelo genuíno tornado cânone, digno de interesse, ainda que isso não busque aquele que se quer um ícone que preste.

O modelo, aquele que temos como um espelho para nossos ideais, não raro é atacado por maneirismos e excentricismos que mais são suportados que aceito; como seria o modelo que assim não se acha; não se quer, ainda que a isso se dedique, ou seja, a dar um sabor a mais, ou diferente ao já apreciado mantendo-se impoluto?


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sábado, 14 de novembro de 2015

Atalhos




Não há mérito algum em ser um pensador, um filósofo; a coisa toda já é. Este apenas “acorda” antes, é um prematuro, talvez venha daí sua fragilidade

Não raro morre um bufão até que o exumem e lhe deem aos ossos um mausoléu.


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Arquivo vivo/Arquivo morto





Não precisamos aprender por estar grafado, mas para apreender... apenas isso não basta.


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Fracos de compreensão


Fora de uma corporação, fazer-se compreender é para os fracos; apenas os fracos buscam que o compreendam.

Uma homenagem a Heráclito
que pouco se esforçou
para que o compreendessem.



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Liberdade de expressão




Não raro, 
é o que nos é inapropriado, justamente, 
o que nos é deixado à mostra.





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Crítica vã - Uma homenagem

Um argumento infantil não pode ser redarguido, deixamo-lo, por se entender a inutilidade de fazê-lo.

Não há limites à criação, e ainda que uma razoabilidade seja necessária, é muito provável que ela jamais seja entendida na sua extensão.


A busca deve se concentrar em atingir esse voo além das nuvens que provocam o ruído; compreende ser isto próprio delas? O atritar da matéria... têm elas a ciência limitada a sua natureza de fazer chover. Cabe ao que sabe... calar.

Pensei esse texto após ler a carta de Salman Rushdie,
transcrita abaixo,
por ocasião da abertura do
Parlamento Internacional de Escritores.

*

O texto abaixo é de autoria de Salman Rushdie que integra o livro “A força da palavra” de Betty Milan.

O autor de “Os versos satânicos” redige à época, uma Declaração de Independência, a carta de princípios do Parlamento:
Esse, criado depois da condenação de Rushdie, que passou a viver na clandestinidade, em junho de 1993, concomitante a uma atrocidade se par, onde vários escritores são assassinados na Argélia. Face a esses crimes, um grupo de cinquenta escritores e intelectuais europeus e americanos, apoiando-se numa ideia do sociólogo francês Pierre Bourdieu, que propõe a fundação do Parlamento Internacional dos Escritores (International Parliament of Writers - IPW).

O apelo é enviado a mais de duzentos escritores do mundo inteiro e aceito unanimemente.

Reivindicando a autonomia da literatura em relação aos diferentes poderes e insistindo na necessidade de uma estrutura capaz de organizar um movimento de solidariedade internacional, o grupo funda o parlamento em novembro de 1993.

O trabalho do Parlamento exige instâncias de deliberação e de execução. Isso resulta na criação de um Conselho, presidido por Salman Rushdie e composto por Adonis (poeta libanês), Breyten Breytenbach (escritor sul-africano), Carlos Fuentes (escritor mexicano), Édouard Glissant (escritor martinicano), Jacques Derrida (filósofo francês), Pierre Bourdieu (sociólogo francês) e Toni Morrison (escritora americana).


“Os escritores são os cidadãos de muitos países – o país limitado e ladeado pelas fronteiras da realidade observável e da vida cotidiana, o reino infinito da imaginação, a terra semiperdida da memória, as federações do coração simultaneamente incandescentes e geladas, os estados unidos do espírito (calmos e turbulentos, largos e estreitos, regulados e desregulados), as nações celestes e infernais do desejo e, talvez a mais importante das nossas moradas, a república sem entraves da língua.
São esses países que o nosso Parlamento dos Escritores pode, sinceramente, e com tanta humildade quanto orgulho, pretender representar. Em conjunto, eles englobam um território bem maior do que o jamais governado por qualquer potência terrestre; no entanto, as suas defesas contra esse poder podem parecer muito fracas.
A arte da literatura exige, como condição essencial, que o escritor possa circular entre aqueles numerosos países como bem entender, sem necessidade de passaporte ou visto, fazendo o que quiser com eles e consigo mesmo. Nós somos mineiros, ourives, homens sinceros e mentirosos, bufões e chefes, mestiços e bastardos, pais e amantes, arquitetos e demolidores. O espírito criador, por natureza, não tem limites nem fronteiras, rejeita a autoridade dos censores e dos tabus. É por essa razão que ele é frequentemente tratado como inimigo por potentados fortes ou insignificantes, os quais atacam a arte por construir imagens do mundo que ferem ou sabotam as suas próprias representações, mais simples e menos francas.
No entanto, não é a arte que é fraca, os artistas é que são vulneráveis. A poesia de Ovídio sobreviveu; a vida de Ovídio foi miserável por causa dos poderosos. A poesia de Mandelstamm continua viva; o poeta foi assassinado pelo tirano que ele ousou nomear. Hoje, no mundo inteiro, a literatura continua a se opor à tirania – não de maneira polêmica, mas negando-lhe a autoridade, trilhando o seu próprio caminho, declarando a sua independência. O melhor da literatura ficará, mas nós não podemos esperar do futuro que ele a libere das cadeias da censura. Muitos autores perseguidos também sobreviverão, de uma ou de outra maneira, mas nós não podemos esperar em silêncio o fim de sua perseguição.
O nosso Parlamento dos Escritores existe para lutar pelos escritores oprimidos e contra todos os que os perseguem – a eles e a suas obras – e para renovar incessantemente a declaração de independência, sem a qual a escrita é impossível; e não somente a escrita, mas o sonho; e não somente o sonho, mas o pensamento; e não somente o pensamento, mas a própria liberdade.”

Salman Rushdie

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Acordo



Em sociedade, é bastante natural que as pessoas se permitam caladas; e onde muitos imaginam que esse frágil equilíbrio advém apenas da educação, águas mais profundas entregam a bonomia covarde, semente da classe da não evolução. 

Par e passo a política da industrialização, viemos caminhando e afunilando para uma espécie de comportamento conveniente e pernicioso à nossa convivência. Atitude essa, que ganhou força, estabelecendo-se, na mesma proporção que, anula, deteriorando a nós como indivíduos nestes tempos que orgulhosamente propagandeamos como era moderna. Nos suportando sob a máscara do, “vou te enganar; porque alcançamos o estado onde não temos mais vergonha de nos auto propor isso, de nos permitir pelo simples fato de que estamos juntos e atolados nessa filosofia de conveniência hipócrita” – e nessa cadeia nos permitimos às mais pérfidas liberdades. Porém, imaginando e confessando para nós mesmos que devemos; que precisamos aceitar e concordar por entender que chegará a nossa hora de “cobrar o favor”; necessitaremos da troca; da cobrança, - até do revide - onde o outro, antes algoz, pode (agora obrigado) fazer o papel de refém por ter batido à porta e nos submetido ao que nem sempre passa de um capricho seu, um abuso, uma invasão; de sua fraqueza no que quer que seja, por não avaliar sua necessidade camuflada então em velado – desconhecido ou infame - “desrespeito”, transformada em conivência, agora, mimetizada na imperceptibilidade convenientemente ajustada – aceita – entre ambos.

Nos acostumamos a isso; incorporamos à nossa natureza fraca esse aconchegar-se enjoado – essa negociada “harmonia de ocasião”. Nem podemos afirmar que aceitamos, por ser essa a nova forma – tendência - social; pois somado a nossa histórica falta de raciocínio aceitamos essa mecânica como alternativa outra de convivência social, onde nos queremos queridos, amáveis, envoltos em uma película extremamente fina que, quando rompida, caso alguém não concorde com nossas necessidades podres, mostraremos toda a revolta da não aceitação represada, todo o nosso ódio, o nosso enjoo até então escondido, porque, um dos pilares desse verniz nojento é não receber um não como resposta; portanto, não pode haver aqueles que assim não pensam – dissidentes que possam viver bem fora desse ambiente pesado.

Estes poucos então, por raciocinar e cientes de todo esse processo, tentam viver reclusos, - não porque são especiais, ou porque não os amam, (até o fazem mais) - mas porque entendem que para haver uma sociedade justa deve antes haver o respeito espacial, hoje, totalmente esquecido - porém esses precisam ficar longe do todo costumeiro a essa cultura, porque do contrario, não serão poupados, simplesmente por não concordar com esse sistema invasivo e desrespeitoso – tornado mesquinho em alguns casos; então escolhem a reclusão. Mas essa também é uma escolha difícil, porque o grupo maior não aceita ou não quer entender que pode alguns poucos pensar melhor, ou diferente do todo maior; como pode ser? Questionam. Como podem existir alguns pacatos vizinhos que não aceitam ser obrigados a concordar com sua nova e vencedora forma mentirosa de sociedade!

E assim continuamos, e nos parece que tão logo, também esse pensar equivocado não será abandonado, dando lugar enfim a uma conscientização de que essa cultura confusa não será possível para sempre; é certo que não vingará; além de seus próprios muros ilusórios, essa forma de convivência de alguns nichos sociais que precisam, devido ao seu estado econômico, viverem como vizinhos. Aliás, é mais do que certo que isso não poderá nos levar a uma convivência harmoniosa, porque antes de tudo deve haver a educação e então o respeito, não podemos chegar para o nosso vizinho e impor – de forma dissimulada, por saber que não dirá não, que aceitará a proposta desavergonhada por polidez – uma vontade, um capricho nosso imaginando que também o faremos (pior ainda quando sabe que não o faremos) na nossa vez, como se ambos assinassem e trocassem promissórias invisíveis, compromissos negociáveis ainda que existente apenas no comprometimento invisível, tornado obrigatório por conta de velados ardis. É preciso conversar e dizer sim ou não com clareza, e é preciso também que, em havendo o consenso, dentro da sensatez necessária, que não seja negligenciado o respeito; mas principalmente respeitar a vontade do outro, sem rusga, como adultos civilizados e conscientes, entendendo todos que comunidade alguma cresce sobre o pilar apenas do favor, ou pior, do favor ao que se prevalece à sociedade.


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sábado, 7 de novembro de 2015

Regra única



Esculpir pensamentos tentando trazer a tona parte do sentimento de ambos, utilizando-se do Verdadeiro Sentido das palavras; só é possível sendo-se livre e verdadeiro.


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“Propedêutica”



É essencial a passagem dos intelectuais pelo amadorismo; ou, àqueles que nascem prontos: não destruam seus ensaios antes que nós, havidos leitores tenhamos acesso ao que entendem como rascunho. É graças a esses registros, originados das suas explanações de ideias, que ficamos conhecendo ou temos acessos a pensamentos e ideologias que, ainda que pululem entre todos, a nós poderiam permanecer alheios; e somente os compreenderemos durante esse curto espaço de tempo a que eles a isso, inadvertidamente, se predispõem, pois, quando bons, logo se entenderão superior também a isto; e, se lançando em um universo exclusivamente deles, se tornam totalmente obscuros ao entendimento habitual.


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Mestre bom se quer superado



Li em algum lugar e remendei...

...não busco o que me pode ensinar o Mestre... quero o que Ele sabe... e ultrapassá-lo.

Não quero um mestre que receba para então continuar me ensinando.


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"Desfarçado"

Na arte também; busco dominar a habilidade do esconder-me. Quando somos avistados há a dispersão, há a perda de foco; a distração. Alguns poucos me acordarão na mente em um tempo à frente, porém quantos já não mais poderão me avistar ao se depararem com aquilo que sou e só agora contatam; o meu eu austero; atransgressor muito bem camuflado!




Da série “não estou nem aí” e nem estou chegando


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