sábado, 11 de novembro de 2023

Terceira opção; qual é o impeditivo?

 























Um passo extra.











O que nos impede?

Nós mesmos.

Se tenho luz e escuridão, amor e ódio, animosidade e harmonia e ainda que meu ceticismo a tudo torça o nariz, com um mínimo de consciência, meu querer deve se voltar aos juízos, que a razoabilidade das tradições nomeia como bom alvitre.

E não viemos seguindo as culturas, as tradições e vontades alheias tidas como aceitáveis ao longo das eras?

Sim, viemos. No entanto é correto afirmar que sob o viés da boa convivência, do equilíbrio social: um véu nem sempre perceptível se interpõe entre o homem comum e as organizações autorizadas a primar por regulamentos que mantêm mínima ordem; mas este desenvolvimento, durante todo o período, veio – por razões conhecidas ou não - apenas parcialmente cumprindo seu papel.

Cabe, porém, ainda um passo extra, a todo aquele que segue sob as observações da cartilha do bem-estar social. Este, precisa soerguer minimamente a cabeça buscando entender que há uma terceira opção. E isto consiste em não virar as costas para o cumprimento da corrente social, às culturas e tradições, e muito menos apoiar mínima ou tresloucadamente algumas manifestações radicais, e sim, introspectivamente: procurar literaturas sãs que o concatene com pensamentos superiores.










Este terceiro caminho seria o Caminho do Meio.

Costumamos afirmar que o Caminho do Meio é o último, pois nossa verve é dinâmica e normalmente optamos, ao longo de nossa jornada existencial - baseados em um ponto da eternidade -, ás escolhas voltadas ora para o bem, ora para ações de descaminhos, até entendermos que existe um viés de pureza, entre os dois, que até então havíamos negado.

Nossas vontades são aplacadas, estancadas, impedidas, sob a força de um universo poderosíssimo quando nossas investidas jogam contra o sistema natural. E por que não está dando certo? Porque o que nos foi ordenado como sistema natural não é exatamente uma verdade e o jogar contra é tão somente desperdício de energia, mais privações e o despertar de humores, muitas vezes, incontroláveis.

E como sair dessa? Digo apenas que a revolta não é uma opção, ao contrário; ela torna tudo muito mais difícil.







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