sábado, 26 de julho de 2025

Continue e/ou insista

 








Você que tende ao diferente, nunca pense em perda de tempo, jamais; não há perda de tempo para quem busca o inusitado, e mais, provavelmente passará uma vida toda sem o reconhecimento que é — para muitos que buscam o incomum —, a partir de determinado estado, sentimento que quando menos se espera naturalmente se extingue, e o não incomodar-se com o movimento mesquinho da maioria dos terceiros que não entendem o seu propósito é o ganho primeiro a todos que simpatizam com esse viés de pensamento.















Há muitos anos, Onassis, o magnata da minha adolescência, disse que “a partir de certa altura o objetivo não é mais o dinheiro, e sim, o jogo”. Nós, que buscamos — parafraseando o oligarca do século passado —, podemos substituir o “jogo”; afinal, uma vez que as buscas, as pesquisas jamais terminam, o que movimenta nossa vontade? Nossa gratificação é a satisfação com pequenas conquistas que só podem ser comparadas ao néctar que invariavelmente bebe todo aquele que se envolve de corpo, alma e espírito na procura de sentidos outros ao atingir a compreensão sobre a infinitude do existir.










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Ainda que não seja de fácil aplicação

 







 

Se se encontras em alguma situação e a observas como uma armadilha do destino, não lute contra destilando humores insalubres contra si e aos demais que te amam, antes, entenda que somos os únicos responsáveis por qualquer cenário que trazemos a nós, e, portanto, cabe unicamente a nós, dele desvencilhar-se — sem alarde.









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Somos os responsáveis direto sobre as pessoas que estão a nossa volta. Revoltar-se com elas é malhar ferro frio — em todos os sentidos. Assumir essa responsabilidade é a questão a ser pensada. Já a prática do desvencilhar-se amigavelmente do inconveniente é a opção mais nobre e cabe unicamente a cada ator encontrar a melhor forma para resolver a situação de maneira razoável e inteligente somado a paciência necessária até que, universo, destino ou o acaso, observada nossas considerações e determinação; solucionem a questão.










Como assim? Ame-a e a dispense quando entender possível, com toda a delicadeza que o ato requer. Encontrar uma forma digna de se afastar ou torcer para que o universo conspire a favor para que um colega inconveniente encontre algum caminho que a desvie do nosso, deixando claro que deseja o melhor possível em outras parcerias, em lugares onde você não a encontrará mais, é a única forma razoável de incentivar indivíduos que não somam, os famosos sugadores de energia a procurarem outras vítimas. Intimamente deseje-lhe de coração o que há de mais saudável. Que melhore significativamente de vida a ponto de, caso seja possível, que ocorra uma tal guinada financeira em seu caminho que sua figura seja exigida em esferas outras não mais visível a nós velhos parceiros que nos sentíamos desconfortável com sua presença. No entanto, ainda que ela não saia do marasmo em que se encontra, é mais louvável dela afastar-se amistosamente, ainda que tardiamente entenda sua retirada, e uma vez longe, destile a você impropérios. Esses causam um mal menor a ambos, do que manter um colega, parente ou vizinho, considerando uma ou outra convenção social onde seus humores, ora ou outra se revolvem em suas entranhas em prejuízo à saúde bem como ao espírito.








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Sanha invisível

 













Enfrento um dilema que paira entre o realismo visceral generalizado das representações e a crítica negativa; e meu pensar contraproducente ainda se mantém claudicante entre o fato de volta e meia não superar esse costume e a ânsia à imparcialidade honesta, então desempenho uma espécie de correr por fora, em negociações e lutas internas cruéis ao buscar uma correção pessoal conspícua que possa em algum momento corroborar ou arquivar definitivamente, esse pendor inconveniente.



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sábado, 19 de julho de 2025

Durante a passagem da vida

 













Da manutenção e da desconstrução do eu — De posse de um senso esclarecido e honestamente criterioso ao entender o que é negação, e que a aplicação da humildade é parte de um ganho real a todo homem que se decide por aplica-la com seriedade; seria mais fácil perceber que não necessariamente precisaríamos de psicólogos, mestres ou pessoas estudadas, isto é, de terceiros nos apontando caminhos, para falar sobre as mudanças necessárias a uma vida mais equilibrada; uma vez que adquirimos sensibilidade suficiente para saber que algo não está bem estamos a meio caminho andado para escolhas mais assertivas.












Se assim fosse, isto é, uma vez alcançado algum nível de discernimento consciente — a cada avançar dos anos menos preparados ao ato de auto avaliação estamos —, bastaria a coragem da autoanálise pessoal honesta, o enfrentamento e a determinação para, aos poucos, somado a essa firmeza paulatina, mudar a forma como viemos conduzindo nossas decisões até então. Lembrando de Victor Hugo, sobre sermos ou não donos de nossas atitudes. Há que termos coragem de dispô-las a nossa frente e estender, sobre decisões e pessoas, um filtro honesto de discernimento a respeito do que poderíamos ou deveríamos manter, e aprender a escolher com mais precisão, buscando equilibrar a porcentagem realmente significativa do que é parte obrigatória da constituição do caminhar terreno.








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Antes, observe se não é uma prova

 











Se a vida é um perrengue só, o que nos impede de perguntar seriamente porque tem sido assim e daí partir em uma busca definitiva para a resposta?
















Segundo a história conta, Siddharta Gautama, o Buda, não se contentou com o que lhe revelaram após descobrir que o povo, além dos muros dos palácios do reino de seu pai sofriam miseravelmente, e então partiu sem olhar para trás em busca de uma resposta ao sofrimento de uma forma geral, ou seja, ele não se acomodou até entender o porquê daquilo tudo.













A vida é feita de provas e a todo instante topamos com toda sorte de provações sendo testados à exaustão, porém elas só irão fazer diferença, e não ser apenas um obstáculo de dor, quando aprendermos que assim como na pedagogia comum, todas esses pequenos ensaios diários carregam alguma lição em anexo.

















Onde o despreparado vê como dificuldade ou problema, aquele que conhece deixa estar ou enxerga como oportunidade. Vivemos um embate diário. Era importante entender que recebemos a dádiva da vida como uma nova oportunidade de nos desenvolver mental e espiritualmente, porém antes desse estágio é preciso compreender e tomar posse do processo material a que estamos inseridos, família, condição geográfica, crenças, poder aquisitivo e vulnerabilidades, sanado isso, somente aí, adquiriremos salvo conduto para algum experimento de ascensão espiritual; e, desculpem o balde de água fria — não existem atalhos.










Era preciso entender esse processo aludindo a um colégio regido por leis bastante rígidas, diferente de tudo o que conhecemos sobre austeridade, então, precariamente imagine-se tentando burlar regras para avançar à próxima matéria... é impossível.







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Uma vida sem referências

 









Cuidado com o descaso às referências, ele pode te situar em um meio improvidente onde as forças positivas do universo terão muita dificuldade em te detectar.

 

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Para nos situarmos de forma convincente entre os nossos afazeres mundanos durante toda uma vida; característico ao universo social com suas convenções superficiais ao que realmente importa a todo aquele que busca o real entendimento do existir: é preciso cuidados e atenções atinentes às formalidades e rótulos, construídos e constituídos sob vieses pactuados por séculos e séculos. Históricos como sobrenome, ações e atitudes, raça, procedência e comportamento, por exemplo, precisam condizer com o que se está pleiteando. Esses registros, cristalizados, serão os parâmetros que avalizam os passos seguintes, às pretensões e a posição de cada um, e, o que parece punitivamente desleixado e com viés da corrupção rasa nos porões da hierarquia social, é extremamente rígido, judicioso e brutal, à medida que a escala gregária se arroga em protocolos.















E ao que importa? Em meio a esse processo tão absurdo quanto obscuro existem aqueles que indagam; não haveria algo mais além dessa superficialidade? Com certeza somos totalmente afirmativos quanto a essa verdade. Diríamos então a estes poucos que eventualmente questionam, usando uma máxima clichê do hermetismo e repetida à exaustão; "Assim como acima é abaixo, assim como abaixo é acima". Todo o processo anteriormente descrito se faz presente também quando se busca a verdade e mesmo quando a encontramos; é assim que é. Porém isso em verdade não importa; por enquanto, o mais importante é a questão e o quanto se dedica a ela e a firmeza com a qual a mantém guardada enquanto circula incólume e refratário às formalidades, por entre as várias entranhas e camadas desse coexistir de aparências, no entanto, magnificamente didático. 








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sábado, 12 de julho de 2025

“Fator de Soma”

 








 



Rastros; do significativo ao perpétuo — “A maior arte do homem é roubar momentos do tempo para a eternidade”.

 




Oh! Eternidade

Quais ecos das lutas, ações e ocorrências praticadas, hão de reverberar em meus rastros após minha partida?

 

Diga lá, infinitude.

Quais serão minhas tendências; se dignas de significado isento?






Me aconselhe. Oh! Todo

Que volume esperar das evidências por mim deixadas?

 






Oh! Inefável.

Poder-me-ei dizer que lutei o bom combate e não apenas diverti-me como também devo honrar-me do que assisti?

 











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Nosso pensar espelha a sociedade

 










Como bem observa J. Krishnamurti, estamos presos à mente e é também essa insciência que mantém os grilhões apertados no homem mental. O que viemos aprendendo, portanto, deve ser observado ainda com mais cuidado por conta dessa verdade, afinal somos o que reconhecemos como verdadeiro e essas representações — copiadas, melhoradas, analisadas, interpretadas ao bel prazer de cada um, etc... — e sempre limitadas —, é o que espelhamos. O conhecimento deve ser observado também por esse aspecto, apreendendo-o como um viés de libertação.










Antes de conhecer ou simplesmente saber o que nos torna um ser conscientemente sociável e de livre pensar, somos como um viciado autômato, envolto em nossa embriaguez ordinária. Volta e meia a vida nos apresenta uma saída; pessoas, mestres, uma catástrofe, um ato doloroso, em forma de instrumentos para algum despertar próprio. Daí, temos a oportunidade de nos fazer sóbrios, este é o momento; finalmente por algumas horas ou dias, estaremos frente a frente, enquanto a atmosfera persiste, — uma espécie de fresta, uma fenda reservada, onde os sentidos se apresentam mais aflorados — com possibilidades diversas; é preciso estar atento a ela, pois só conseguiremos acessar outras perspectivas sendo fortes e permanecendo abstêmio: até entender que nós mesmos somos prisioneiros das armadilhas de nossas mentes; simplesmente ao concluir em algum grau, nosso desconhecimento, e o quanto viemos persistindo em negação esse inevitável porém admirável encontro.







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sábado, 5 de julho de 2025

Sotto il segno degli Hippie - Era dell'Acquario

 








Qualcuno con arguzia sussurrò all'orecchio di qualcuno, chiedendo: "Sono nati provvidenzialmente durante il periodo degli Hippie, o la generazione del Movimento per la Pace e l'Amore esisteva per creare un'atmosfera favorevole alla nascita di entrambi?" Sì, non sembra solo così, è un'affermazione esagerata da prendere sul serio, è vero che in questa stessa linea di ventilazione esterna, non è raro considerarlo una specie di Sam, l'amico di Frodo; certamente uno scherzo, riferire il nostro personaggio al classico libro Il Signore degli Anelli di J.R.R Tolkien, dato il suo ruolo di assistere la sua Amata Moglie nel lavoro extrasensoriale in cui agisce sempre sotto la supervisione di Guide Superiori delle più svariate linee, tuttavia, possiamo dire che, a differenza di Sam, nel suo caso, è abbastanza consapevole che queste nomenclature sono molto più osservate nella condizione degli esseri umani, diversamente e abbastanza al di sotto del rispetto che ha per la causa e il protagonista, il che lo mette su un piano di parità con molti altri quando si tratta delle pressanti e urgenti esigenze del piano.













Stiamo chiaramente parlando di una coppia, due esseri insoliti, questo è ciò che sono veramente; amorevoli, lui un po' scontroso, a volte al limite della sgradevolezza, lei insistente. Compagni e partner di una sincerità senza pari; amici e dediti sia l'uno all'altro che alle cause che difendono. Lui è più disciplinato nel rapporto con il mondo materiale, lei totalmente, quando si concentra sullo spirituale. Yin e Yang — nel senso che si completano a vicenda — forse? No, solo un rapido paragone. Sono complici e si amano. Entrambi riconoscono di essere privilegiati: lui, lo riconosce di più; lei, lo sa.











Zodiaco — Sono nati relativamente vicini, intendo, quando si tratta di date. L'uomo è nato nel 1963, il 12 settembre, ed è ovviamente una Vergine; "vicino al centro", gli piace dire, "quindi non c'è dubbio". La donna è nata nel 1968, il 18 gennaio, un po' a destra, quindi è un Capricorno. Tuttavia, non porta con sé dubbi, sebbene scivoli in alcune confidenze e certezze su di sé; potrebbe essere qualcosa del genere? Mentre lei è un Calderone Galattico - apparentemente dormiente, ma non lasciatevi ingannare - lui è un vulcano psicologico. I loro conflitti interiori si intrecciano e si completano a vicenda. Oggi, con meno "spazzatura" - un termine per problemi esistenziali - lui ha provato di tutto per equilibrarsi più vicino alla sua volontà, o alla ricerca di una pace mentale che lo mantenga concentrato sul piano in cui entrambi sanno di essere strumenti, consapevoli che prima di aiutare gli altri, è necessario cercare di guarire se stessi, allora sì, ci sarà la possibilità di aiutare; restando disponibili a migliorare la vita di chi ti circonda, sempre sotto la guida di Esseri Spirituali.

 









Pertanto, sotto i segni della Vergine e del Capricorno, anche se raramente ne parlano, Lei è sempre stata direttamente connessa al suo Tema Astrale, ben diverso da esso, che gradualmente, dopo averla incontrata, ha imparato a rispettare il significato della sua nascita nella linea delle sfere che governano i segni. Oggi capisce che il segno è il sole particolare di ogni persona, e proprio come il sole è naturale ed è dato a tutti, e che: proprio come la stella maggiore ha il positivo e il negativo; spetta a ciascuno conoscere le caratteristiche del proprio pianeta dominante. Nascere sotto un certo segno, impararlo e cercare di interpretarlo a proprio favore significa avere accesso a una serie di benefici completamente gratuiti. Trascurare questa forza, non crederci o non comprenderla come una sciocchezza, significa sprecare molti dei privilegi che ci sono a disposizione. Per quanto ne sappiamo, solo conoscendo e lavorando in questo spazio della vita governato da un certo segno, mantenendo l'amore per la vita nel suo insieme e il rispetto per gli altri, è possibile acquisire le credenziali per assorbire in particolare i benefici dell'icona dominante, e anche per condividerli con tutti gli altri.











A quanto pare, i nostri due personaggi rappresentano un raro caso di allineamento, perché oltre a essere nati negli anni menzionati e sotto il dominio di due segni di indiscutibile forza, sono venuti al mondo in un'epoca nota come Era dell'Acquario, proprio durante l'effervescenza del Movimento Hippie – e sebbene lontani dal suo epicentro, è certo che per i Piani Superiori questo evento sia un mero dettaglio – ci sembra che coloro che sono nati in quel periodo possano definirsi nati sotto il Segno Hippie, in modo da aggregare la pura essenza del movimento. Aggiungete poi al racconto della coppia questo segno che rimanda a Pace, Amore, Rispetto, integrazione con la natura, ecc., e questo, questo clima, questa energia che ha contagiato un'intera generazione, ha aperto la strada all'arrivo non solo di questi due, naturalmente, ma di tutti coloro che sono emersi sotto gli auspici di un movimento che nella sua essenza alludeva a Pace e Amore.










Con l'esercizio di oggi, la nostra intenzione non è selezionare una sola coppia; le usiamo solo a scopo illustrativo, dopotutto, non solo li conosciamo, ma vediamo anche questa unione come un buon esempio di ciò che vediamo nel gruppo familiare odierno. Qui, l'idea è di offrire un'opportunità e cercare di collegare l'attenzione di un'intera generazione nata in questo periodo, cercando in qualche modo soprannaturale di risvegliare in ognuno di loro la coscienza amorevole, e che, in qualche modo, comprendano – e aggiungano – il privilegio di essere nati sotto l'aura del segno – e perché no, del portale – che è emerso dal movimento, diremmo persino, di questa Massima Congiunzione; e da allora in poi, mantenere viva la fiamma dell'essenza Hippie dopo aver risposto alla chiamata, e rivolgere, anche se in minima parte, l'attenzione a una realtà che appartiene più frequentemente a questi fortunati.

 









Segni e significati — Siamo tutti uno, e se osservati separatamente, siamo anche una piccola scintilla di fronte all'universo conosciuto; nati umani con l'intenzione di volgerci al bene comune. Cosa possiamo dire a coloro che, ogni tanto, se ne rendono conto inaspettatamente, visto che non riescono nemmeno a immaginare l'iceberg infinito che non si trova sotto la linea di galleggiamento, ma nascosto a ciò che ci è noto, e la proporzione 10/1 della montagna di ghiaccio che scivola nell'oceano supera 1/milione sotto il velo dell'ignoto? Per ogni cosa c'è un significato e, in una certa misura, un segno regolatore. Se prestassimo attenzione almeno a questa proporzione di base, è certo che una serie di nostre azioni privilegerebbe anche l'esterno, credendo che, sotto tutti i segni rivolti al bene comune: condividano desideri intrinseci di rispetto per la vita; e quando ci riferiamo alla "Vita", stiamo considerando tutto ciò che costituisce l'infinità dell'esistenza.









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