Da manutenção
e da desconstrução do eu — De posse de um senso esclarecido e honestamente
criterioso ao entender o que é negação, e que a aplicação da humildade é parte
de um ganho real a todo homem que se decide por aplica-la com seriedade; seria
mais fácil perceber que não necessariamente precisaríamos de psicólogos,
mestres ou pessoas estudadas, isto é, de terceiros nos apontando caminhos, para
falar sobre as mudanças necessárias a uma vida mais equilibrada; uma vez que adquirimos
sensibilidade suficiente para saber que algo não está bem estamos a meio
caminho andado para escolhas mais assertivas.
Se assim fosse, isto é, uma vez alcançado algum nível de discernimento consciente — a cada avançar dos anos menos preparados ao ato de auto avaliação estamos —, bastaria a coragem da autoanálise pessoal honesta, o enfrentamento e a determinação para, aos poucos, somado a essa firmeza paulatina, mudar a forma como viemos conduzindo nossas decisões até então. Lembrando de Victor Hugo, sobre sermos ou não donos de nossas atitudes. Há que termos coragem de dispô-las a nossa frente e estender, sobre decisões e pessoas, um filtro honesto de discernimento a respeito do que poderíamos ou deveríamos manter, e aprender a escolher com mais precisão, buscando equilibrar a porcentagem realmente significativa do que é parte obrigatória da constituição do caminhar terreno.
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