Seguidores

sábado, 13 de setembro de 2025

Detectando necessidades

 










Como podemos respeitar e ainda, ensinar os jovens de hoje a fazê-lo, se não detectamos as patologias — TDAH, autismo, bipolaridade, Burnout ou quadro depressivo etc... — que em silêncio atacam a cada dia mais um número maior de pessoas e, se os detectamos, nossos humores perversos normalmente acabam por derrotar vontades ampliando nosso existir desequilibrado em desfavor daqueles, uma vez que não sabemos, portanto, nem mesmo lidar com os desafortunados a nossa volta, já diagnosticados como tal!?!












Nosso egoísmo faz com que aqueles que necessitam de cuidados especiais se submetam ao duplo sofrimento; qual refugiados que sofrem ao sujeitar-se a abandonar seu estado e sublevar todos os maus tratos na nova terra. Como se já não bastasse o fardo de terem nascido com algum diagnóstico patológico, nossos irmãos acometidos de ataques psicóticos precisam suportar a ignorância perversa daqueles que se entendem normais — muitos, apenas pretensamente. Somos descendentes de uma cultura abominável, onde mesmo na idade adulta não aprendemos a respeitar as diferenças.








056.ac cqe








Espelho quebrado

 









Afirmo que, em se sendo honrado, podemos nos manter excluídos sem peso algum na consciência

Boas escolas defendem que no grande final, verdades serão reveladas; se essas entidades lhes despertam algum interesse — se esse não for o seu caso, pergunte-se ao menos por que essas doutrinas existem — qual é seu nível de preocupação quanto a essa máxima?












Tratar-se de uma pessoa não confiável para muitos no seu reduto é bastante interessante, veja que há uma diferença em “para muitos” e para todos. Afinal existe aquela máxima de que não se pode enganar a todos o tempo todo e blá, blá, blá. Acredito piamente na verdade de que o único que não poderemos enganar para sempre somos nós mesmos; até por isso trabalho há décadas em uma espécie de autoanálise autodidata. Independentemente do que é e o que não é, o estigma muitas vezes paira até mesmo entre nossos entes mais chegados, e deve severamente ser levado em conta, afinal é preciso sobreviver em meio ao caos natural do existir, somado às falácias, ilações, acusações e pensamentos e maquinações não revelados, de toda ordem, — a criatividade maligna dos homens surpreende o homem a cada novo raiar do dia — caso não haja como refazer a vida longe das vistas daqueles que ainda não foram descobertos, e, portanto, se acham no direito de apontar o dedo. No entanto, quando vem esse assunto à mente, entre as opções todas analisadas, uma permanece sempre em aberto: e se houver um depois, se houver o tão propalado Julgamento Final; quem finalmente irá se calar.











Como dizia a Madre. “No final, é você e sua consciência.”



055.ac cqe










Fiel ao maior preço

 






Mercancia — Cuidado com quem tem um bolso maior que o seu e os mesmos interesses.



 



“Nada é mais confiável no mundo que um homem cuja lealdade tem um preço.”

The Ninth Gate, 1999




 

...mas, atenção ao compra-lo, sempre se corre o risco da existência de alguém mais abonado com interesses parecidos.



054.ac cqe


sábado, 6 de setembro de 2025

Amor incondicional

 








O Amor puro é incondicional; incondicional é o que não impõe condição, obviamente. Mas como agir frente a pessoa amada, seja ela amiga, consorte, parente ou a centenas de colegas que fazemos por toda parte durante a jornada quando são elas a impor condições ao amor da gente? Nosso amor consegue suportar bastante, porém, não consegue ser totalmente condescendente, portanto, é preciso aprender a amar estando longe, desapegando ou liberando todos os irmãos com instintos egóicos; como também é essencial libertá-los de nós quando a vontade parte deles. Nem todo aquele que ama consegue entender o amor em sua essência e todas as suas nuances, e, ao não observar, por exemplo, que o verdadeiro amor transcende, no entanto, também sofre com o egoísmo dos seres amados e, por ignorar esse fato, continua a caminhar junto a causa do desconforto. Muito ao contrário daquele que entende o tempo de maturação de cada um e que em estados precoces as pessoas precisam de uma atenção à distância, pois a insistência de se manter próximo gera auras e energias tóxicas. Essa realidade, por si só, é um salvo conduto ao amigo verdadeiro que se mantém razoável com seu afastamento parcial, porque aprendeu a aceitar a causa que motivou o distanciamento.

 













Ainda que esse texto

leve ao peso da dor

é certo que ao final

seu único objetivo

é o amor.





053.ac cqe

A mente e a paz pessoal

 









Enquanto a mente imaginar que há um fim para o nosso desespero,

o homem não encontrará paz.

 














Era importante entender que enquanto nossa paz for escorada tão somente na confiança mental, imaginando então que daí haverá um fim para o nosso desespero, digo que o resultado continuará sendo a mesma ilusão inócua. É inútil também pensar que encontraremos paz apenas aprimorando nosso pensamento. O processo mental é traiçoeiro, ele se comporta como uma esfera em um terreno com obstáculos, onde qualquer resistência a detém, ou seja, se demonstrarmos fraqueza, ou comodidade antes do objetivo alcançado, automaticamente nosso cérebro detecta e emite sinais de bem-estar, de saciedade, de conforto, e que chegou-se ao capítulo final, quando isso não é verdade; em suma, nossa mente é preguiçosa.












A frase inicial pode ser forte e desconfortável, no entanto o intuito maior é chamar a atenção para a abertura do pensamento; ampliá-lo em busca de alguma percepção, mesmo que ínfima, que desperte nossa vontade a superar a conivência com a vontade cerebral.












As percepções suplantam a mente transformando-a, de senhora das nossas decisões a mais uma ferramenta, um instrumento poderoso nos auxiliando a enxergar e elucidar com a clareza devida o que tem nos tirado a paz, e mais, entender que a serenidade possível é uma realidade que suplanta tudo o que até então a própria mente, ainda falha, tem nos fantasiado.













052.ac cqe








Somos dicotômicos

 








 

Pense fora das caixas — No plural. Afinal não é possível imaginar à quantas caixas somos instigados durante toda uma vida.










Na maior parte das vezes somos sectários, fracionários, compartimentados, e daí nos enclausuramos em algumas caixas, gavetas e baús empoeirados, aceitando prematuramente propostas obsoletas, não contextualizadas, como se aquilo tudo contivesse totalidade suficiente para finalmente sobrevivermos sob a sombra de alguma sabedoria.











Tomemos como exemplo o homem das ciências, que sem o menor pudor, pode ser tratado como ignorante e insciente para o que foge ao seu pensamento quadrado uma vez entregue ao orgulho da cátedra e imodestamente se vê no direito de propalar impropérios sobre tudo e também sobre o que mais lhe escapa a razão: o que é sagrado, por exemplo. Não respeitar o Karma ou princípios invioláveis. Não deter-se sobre causa e efeito, sincronicidade, destino, consciência, respeito, humildade, ou questionar-se sobre inumeráveis acasos que fazem do homem centrado um ser de convivência pacífica, e daí desafiar esse indivíduo lúcido: é o mesmo que enfrentar uma força incomensuravelmente oposta, vestido de coxo, portanto, sem todas as faculdades físicas e mentais de um ente sábio e preparado e, portanto, sobre o alvitre e respeito a todas as faculdades.










Entre ser sábio por afirmar que nada sabe e saber muito e se entender sábio antes de saber tudo, pouco sabe que está mais para o humilde e de aprendizado deficiente, uma vez que esse segue ciente de seus limites imposto ao estado de ignorância que muitas vezes o obriga a calar-se. 


 






051.ac cqe








sábado, 30 de agosto de 2025

Enérgico

 








Inicie um acordar para essa realidade — O temor enclausura; ainda que o camufles em fugas, é imperial que em algum tempo inicie uma busca à saída... em algum momento, terás de fazê-lo.


*








Mesmo o mau pensamento será cobrado. Ainda que um mau pensamento inofensivo, ainda assim, velado, calado, guardado no mais profundo do ser, em algum momento lhe será cobrado

 



6ª lei de Hermes Trismegisto 

“Toda causa tem seu efeito, e todo efeito tem sua causa”




*



“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”

Gálatas 6-7-8








"Para que eu possa escrever

mais palavras nuas que a carne, 

mais forte que os ossos, 

mais resistentes que os tendões,

mais sensíveis que os nervos."

 

Safo

 

 

050.ac cqe








Idealizzazione della famiglia

 








 

A parte la storia unica e personale di ogni persona, la famiglia tende a essere la compagna più duratura nel nostro intricato viaggio. Anche se si tratta di un membro ribelle, è molto probabile che ogni tanto, in periodi che possono durare anni, si presentino nuove opportunità di ricongiungimento. Fisicamente parlando, tuttavia, non importa quanto siamo lontani dai nostri cari, la nostra mente non dimentica mai che, fin dalla nascita, una serie dei nostri ricordi più belli ci riporta alla nostra vecchia casa.










Ci è appena stato comunicato che mia madre ha una nuova pronipote di nome Elisa. Questa stessa settimana, ho sentito un professionista parlare, date le numerose atrocità che affliggono la nostra vita quotidiana, di un punto poco considerato: l'idealizzazione della famiglia. Per quanto ne so, Elisa era attesa da tempo; è la primogenita della coppia; suo padre è il figlio di mio nipote. La nostra famiglia è piuttosto tradizionale, anche se ognuno rema in direzioni diverse, alcune addirittura opposte.










Non riesco a credere nemmeno per un attimo che all'inizio degli anni Sessanta i miei genitori immaginassero una famiglia. Se lo chiedessi a mia madre, non saprebbe cosa rispondere, e mio padre non è più con noi. E il grado di estraneità tra noi è così grande che sarebbe impossibile per noi riunirci per la classica foto di famiglia oggi; un breve, fugace momento, tuttavia, è un istante prezioso che mia madre esprime da anni.










Mi dispiace davvero, ma proprio come la mia amatissima moglie mette in dubbio il mio senso di colpa per aver ancora sopportato alcune delle malefatte di mia sorella minore, non potrebbe anche la madre essere responsabile del fatto che i figli siano come sono? Almeno quando si tratta di non rispettare i suoi meschini desideri a novant'anni, dico di no. Anche se la vecchia signora manca di istruzione ed esperienza, penso che spetti più a noi, figli, tutti adulti, avere la maturità necessaria per mantenere un buon rapporto con i nostri genitori – questa premessa dovrebbe essere indiscutibile – alla fine della loro vita.









    

Sì, capisco che una donna di novant'anni non dovrebbe mendicare rispetto, e quando questo riguarda i propri figli, è ancora più imbarazzante; un vero peccato – per usare il suo stesso vocabolario – dopotutto, essere quasi centenaria e madre la pone in una posizione di obbligo nei confronti dei suoi figli, ed è ancora peggio se consideriamo le difficoltà che ha dovuto affrontare, le difficoltà che ha sopportato crescendoci. Forse è stata proprio la fatica di mettere il cibo in tavola che le ha impedito di essere in grado, la forza di mantenere una presa salda sul rispetto che i figli dovrebbero avere per i loro genitori; a questo proposito, la nostra mancanza di riguardo nei suoi confronti rasenta il criminale










Chi può, se osa, immaginare una famiglia al giorno d'oggi? Se lo fa, quali livelli di portata devono essere consentiti affinché il progetto proceda con successo? Il processo è insostenibilmente lungo. Questo, di per sé, riflette l'imprevedibilità della missione. Credo nella credenza, nella famiglia e nel lavoro. Sono consapevole che questa fusione, costruita sotto l'egida di valori onesti, può trasformare esponenzialmente la società. E, se ben equipaggiata, è possibile colmare il divario tra piccole società che hanno relegato i buoni valori a livelli inferiori o addirittura all'abbandono.










A proposito, cosa sta succedendo nella nostra società? Normale. Se così si può chiamare! Ultimamente, la parola d'ordine, a parte la politica e la violenza che dominano i media, è stata "adultificazione" – anche se implica politica e violenza, ovviamente; questo era persino il motto del professionista che ha ricordato l'idealizzazione della famiglia. Qui a casa, ho sollevato una domanda: come si può parlare di adultificazione dei bambini quando gli adulti segnalano quotidianamente scene insolite che dimostrano immaturità; e, quindi, vengono incolpati di una serie di atti irresponsabili, di essere immaturi, laddove, costantemente, a causa di comportamenti al limite dell'infantilismo, alcuni professori e psicologi li definiscono: infantilizzati!?!










L'adultificazione, di cui i media sono pieni, è dovuta principalmente all'uso di bambini in video virali che ballano in modo succinto ed eseguono movimenti che evocano manierismi sensuali. Tra l'altro, questa assurdità è stata esplorata in televisione per decenni, ma solo ora, quando la maggior parte delle persone vede una bambina di sei anni indossare il rossetto come se fosse una cosa normale, è diventata una vergogna nazionale, un'assurdità tardiva che si sta cercando di affrontare; ancora una volta, più come spettacolo che con misure efficaci.










La gente scherza dicendo "d'ora in poi, solo all'indietro". Questa frase umoristica ci fa ridere, ma, sottilmente o meno, il mondo non è mai stato così avverso alle battute. Alla fine, ci sono diverse persone che approfittano della situazione, e a ogni angolo siamo vittime di nuove truffe, intervallate da quelle considerate classiche dalla polizia. Se non diventiamo professionisti nel campo della vita, coloro che sono contrari al nostro benessere diventeranno professionisti per seppellirci vivi.










Piedi di Loto — Ogni giorno, e sempre più frequentemente, siamo soggetti a nuovi attacchi, criminali o meno (quelli all'interno della legge; quelli in cui cadiamo a causa di quella che chiamiamo pubblicità ingannevole). Ogni giorno si inventano nuovi modi per arrendersi ai nostri vicini, ai criminali, ai politici, al sistema, e le nostre forze si esauriscono e, senza rendercene conto, ci abituiamo al graduale stringersi del laccio emostatico. nella mia visione, l'opinione che ho della maggior parte di noi, che rappresenta chiaramente la nostra impreparazione al mondo professionalizzato – e quando dico professionalizzato, dobbiamo considerare anche i nostri partner – intendo aziende che non scherzano, che non accettano questa assurdità del "d'ora in poi, solo all'indietro"; è un'immagine che si può dare di noi. Pertanto, la maggior parte di noi se assomigliano, e possiamo essere rappresentati da quelle scarpe estremamente strette che le ragazze nell'antica Cina erano costrette a indossare, sottoponendole a un'indicibile prova di dolore, dove i loro piedi venivano schiacciati così forte da deformarsi completamente. Formiamo una popolazione deforme, non ci riconosciamo più e ogni giorno compaiono nuovi esperti che ci dicono cosa fare, tutti contro tutti, tutti cercano di attirare la nostra attenzione finché abbiamo ancora energia e qualche soldo per andare avanti.










Tuttavia, prima di sottomettersi alle scarpe, i piedi delle ragazze erano rotti, ma alla fine si abituarono e furono invidiate, il che, tuttavia, è assurdo. Contemporaneamente parlando, almeno la ferita non è letterale, ma si verifica ancora nella cultura familiare, o almeno nelle nicchie che ancora persistono a mantenere quel nome; quanto al nostro dolore, a differenza delle usanze dell'antica Cina, non è straziante, ma invisibile, graduale, perenne, e nonostante i nostri stessi aguzzini che insistono –sul fatto che siamo un popolo guerriero e non ci arrendiamo mai, mi sembra che non dovremmo prenderlo come motivo di orgoglio.






049.ac cqe