domingo, 14 de dezembro de 2025

Egoístas ordinários

 


























 


































































O senso de irmandade, a cultura de fraternidade, deveriam superar nossas diferenças; e todo aquele que em algum momento não percebe isso, carregará consigo uma nodoa na alma, visível aos mais sensíveis; como um estigma nefasto: de que se entende superior a todos; quando esse demérito, evidentemente, faz com que seja observado mais: como um irmão, ainda digno de pena.





 

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Como é angustiante observar a situação de um inocente quando desrespeitado, ao entender que nada se pode fazer além de abraça-lo e consolá-lo — se possível —; ao receber as mais baixas notas em meio a sarcasmos e escárnios de iguais que se entendem superiores, desclassificando-o; onde mais o são: egoístas e sem compaixão. E quando interessa ao auto investido de superioridade apontar uma falha mais acentuada, agora devida, então sim, julgam o infeliz com ainda mais rigor, sob a ótica de mesma régua, sem considerar a opinião arrogante que sempre escancarou a respeito do miserável.









O desrespeito jamais deve ser permitido, porém àquele que o faz julgando o colega que falha com a veemência que o coloca, agora sim, no mesmo patamar que entende execrável; em caso de justiça, esse, finalmente revelado como o verdadeiro abjeto, é certo que deva pagar mais caro, ou seja, com o mesmo rigor à iniquidade aplicada contra aquele.

 









... e, como diz o poeta;

“O que não sente o inocente!?!”

















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sábado, 6 de dezembro de 2025

O bom combate é coirmão do meditar

 




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A meditação e o estado de oração devem sempre romper a disciplina hermética e ritualística da sala. Ao sair do templo o fiel não deve esquecer-se do que lá apreciou, assim como o iogue jamais estará completo em seus anseios de equilíbrio caso não preste atenção ao cotidiano com a atenção verdadeiramente voltada ao fim em si.

 




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O verdadeiro meditar sobrepõe-se ao recolhimento detido — Ainda que rígida em disciplina; a postura concentrada e atenta, tende, obrigatoriamente, a sai da sala, estendendo-se e presente aos mais diletos espaços frequentados; e, paradoxalmente, uma vez à rua, projetando sua excelência e se espraiando, folgado, alheio a qualquer vontade que pensamos possuir; o estado meditativo, sempre presente e guardião de seus deveres de instigar antagonismos, os mais inusitados; revela seu continuar inflexível; quando despertado em autor detido, atencioso e obstinado; abre caminhos para os muros intransponíveis do justo e consciente querer particular da subjetividade sempre fugidia e jamais imaginada ser em algum tempo enfrentada.






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Trata-se o Bom Combate de meditação contínua particularíssima sobre a luta diária contra esqueletos que revelam uma insanidade ainda maior — até então negada. Vestida ou caracterizada em oponentes desconhecidos e totalmente alheios à ânsia contumaz e inaudita onde o igual patológico não diagnosticado, agora autor de litígio contrário ao nosso afã, nem mesmo sabe tratar-se de agente de ações importantes para a nossa passagem, para nossa iniciação, para nosso despertar, e que, invariavelmente, fruto de descontroles, são repelidos ou mesmo, agredidos devido a essa realidade ignorada. Até nos conscientizarmos disso, o meditar poderá ser reiniciado centenas de vezes, ou, a partir de auxílio externo, mesmo abandonado na primeira seção e jamais, no estado presente, se revelar como a única porta possível, e como já dissemos: que em algum tempo, deverá ser considerada 






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Busque entender por quê o grau de dificuldade avoluma-se — Aqui no ocidente, onde não somos dados à meditação; meditar parece ser ainda mais desafiador, pois, ao que consta nas pesquisas, quando atingimos algum grau de paciência, inversamente, de maneira provocativa, aumenta o número de causas que nos põem a analisar até que ponto vale a pena lutar contra, ou aparentemente, por ora, entender ser melhor, deixar-se.





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sábado, 29 de novembro de 2025

Eterno retorno ao esquecimento

 










Trata-se o Plano Terra de uma imensa peneira, um filtro com malhas intrincadas que paulatinamente se afunilam em acessos complexos em suas finíssimas tramas; em uma classificação subjetiva das mais variadas e confusas personalidades. Do irascível intratável, ao sensível, envolto em buscas e contemplações: uma vez conscientizado dos esclarecimentos elementares à irmandade e ao respeito com o próximo.












Dos primeiros aos últimos, entre as centenas de níveis, existem, obviamente, as saídas obrigatórias àqueles cujos acessos ao estado seguinte foi impossibilitado, ao não conseguirem assimilar com suficiência os ritos necessários durante o período de sanidade, em que os sinais vitais estiveram assaz ativos às lições que permitiam esse trânsito à malha menor.












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Em resumo — Nosso universo é dotado de uma imensa peneira subjetiva, parte de uma inimaginável britadeira, dotada tão somente de um filtro austero e incorruptível: uma esteira constituída de malha finíssima; que somente se revela ao material bruto extremamente cinzelado, onde, inexoravelmente, as pedras teimosas que apresentam sinais dos maciços, rolam de volta aos montes, até que novamente sejam apanhadas para o iniciar de novo processo.











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sábado, 22 de novembro de 2025

A Entidade

 



















































































 






Ninguém realmente grande chega a nós se não puder permanecer, assim como sabem que não os deixaremos mais, pois, finalmente, podemos entender a que veio.















 

No desespero suplicou à Jesus; cramou e clamou à Luz do Cristo; e em toda a sua pureza; Este que tudo sente e vê, ouviu as condoídas súplicas, e surpreendentemente lhe apareceu em toda a sua Majestosa Glória e Divindade. Ainda que soubesse que nosso personagem jamais entenderia estar realmente diante de Cristo Encarnado — O Imperador dos Céus —, a dádiva se deu e seus caminhos foram alinhados. Então o adepto fiel seguiu feliz e confortado, e assim como indistintamente agimos nós, que a tudo voltamos às costas tão rápido quanto inesperadamente se dão as mais inusitadas e maravilhosas grassas que milagrosamente nos batem à porta: mudando completamente nosso existir; na euforia da nova vida, imediatamente esqueceu-se de Jesus que, tão feliz quanto, se foi, também incomparavelmente contente, aquele contentamento inexplicável a nós mortais; sabendo que alguém, mais uma vez requisitou-O, nesses tempos que poucos Nele creem.

 






Um pequeno texto para registrar nosso agradecimento mais sincero à permanência e audiência da “Entidade”, em 16 de novembro de 2025. Ainda que prematuro, pois a ação não antecede a palavra; ouvi tudo e O respeito; e assim como todos que vieram antes e aqui comigo permanecem, também Você faz agora parte do rol daqueles que comigo seguem no coração.

 














































































Vamos prorrogar a existência do sentimento.



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