domingo, 14 de dezembro de 2025

Egoístas ordinários

 


























 


































































O senso de irmandade, a cultura de fraternidade, deveriam superar nossas diferenças; e todo aquele que em algum momento não percebe isso, carregará consigo uma nodoa na alma, visível aos mais sensíveis; como um estigma nefasto: de que se entende superior a todos; quando esse demérito, evidentemente, faz com que seja observado mais: como um irmão, ainda digno de pena.





 

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Como é angustiante observar a situação de um inocente quando desrespeitado, ao entender que nada se pode fazer além de abraça-lo e consolá-lo — se possível —; ao receber as mais baixas notas em meio a sarcasmos e escárnios de iguais que se entendem superiores, desclassificando-o; onde mais o são: egoístas e sem compaixão. E quando interessa ao auto investido de superioridade apontar uma falha mais acentuada, agora devida, então sim, julgam o infeliz com ainda mais rigor, sob a ótica de mesma régua, sem considerar a opinião arrogante que sempre escancarou a respeito do miserável.









O desrespeito jamais deve ser permitido, porém àquele que o faz julgando o colega que falha com a veemência que o coloca, agora sim, no mesmo patamar que entende execrável; em caso de justiça, esse, finalmente revelado como o verdadeiro abjeto, é certo que deva pagar mais caro, ou seja, com o mesmo rigor à iniquidade aplicada contra aquele.

 









... e, como diz o poeta;

“O que não sente o inocente!?!”

















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