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A meditação e o estado de oração devem sempre romper a
disciplina hermética e ritualística da sala. Ao sair do templo o fiel não deve
esquecer-se do que lá apreciou, assim como o iogue jamais estará completo em
seus anseios de equilíbrio caso não preste atenção ao cotidiano com a atenção
verdadeiramente voltada ao fim em si.
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O verdadeiro meditar sobrepõe-se ao recolhimento detido — Ainda que rígida em disciplina; a postura concentrada e atenta, tende, obrigatoriamente, a sai da sala, estendendo-se e presente aos mais diletos espaços frequentados; e, paradoxalmente, uma vez à rua, projetando sua excelência e se espraiando, folgado, alheio a qualquer vontade que pensamos possuir; o estado meditativo, sempre presente e guardião de seus deveres de instigar antagonismos, os mais inusitados; revela seu continuar inflexível; quando despertado em autor detido, atencioso e obstinado; abre caminhos para os muros intransponíveis do justo e consciente querer particular da subjetividade sempre fugidia e jamais imaginada ser em algum tempo enfrentada.
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Trata-se o
Bom Combate de meditação contínua particularíssima sobre a luta diária contra
esqueletos que revelam uma insanidade ainda maior — até então negada. Vestida
ou caracterizada em oponentes desconhecidos e totalmente alheios à ânsia
contumaz e inaudita onde o igual patológico não diagnosticado, agora autor de
litígio contrário ao nosso afã, nem mesmo sabe tratar-se de agente de ações
importantes para a nossa passagem, para nossa iniciação, para nosso despertar,
e que, invariavelmente, fruto de descontroles, são repelidos ou mesmo,
agredidos devido a essa realidade ignorada. Até nos conscientizarmos disso, o
meditar poderá ser reiniciado centenas de vezes, ou, a partir de auxílio
externo, mesmo abandonado na primeira seção e jamais, no estado presente, se
revelar como a única porta possível, e como já dissemos: que em algum tempo, deverá ser considerada
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Busque
entender por quê o grau de dificuldade avoluma-se — Aqui no ocidente, onde não
somos dados à meditação; meditar parece ser ainda mais desafiador, pois, ao que
consta nas pesquisas, quando atingimos algum grau de paciência, inversamente,
de maneira provocativa, aumenta o número de causas que nos põem a analisar até
que ponto vale a pena lutar contra, ou aparentemente, por ora, entender ser
melhor, deixar-se.
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