terça-feira, 21 de abril de 2009

Em meio à ânsia que devora qualquer um

Confiança Em meio à ânsia que devora qualquer um. “A Mente é Sempre Enganada pelo Coração” François La Rochefoucauld Coração, mente, sentimento, psicológico, querer, desejo, busca, necessidade, fé, conhecimento, sabedoria, sem falar nos pecados que fora o desejo, - aqui descrito desprovido totalmente de pecado, apenas como um sinal já inserido no cerne humano – insistem, por exemplo – orgulho – em persistirem, alterando, os nossos caminhos, mais especificamente aqui neste exercício; o meu. Poderia aqui incluir junto a estas palavras, estes adjetivos, a coincidência, o acaso, e muito particularmente lembrando a entrada de novos elementos na minha luta nos últimos dias, o fator da providência universal que apareceu em forma de uma pessoa totalmente desequilibrada e que, em poucas palavras trocadas entre nós, demonstrou total interesse não só pela minha pessoa como na forma como nos encontramos e a possibilidade que tinha de fazer, de interferir até no meu modo de vida, monetariamente falando. Permito-me a um apêndice aqui, desproposital para a grande massa, mas muito querido se levar em conta o pequeno insight que acaba de ocorrer ao digitar a palavra “monetariamente”; às cartas de Vincent a Theo, enviadas sempre, quase que no desespero de seu arrastar-se por este plano, sem um vintém no bolso. Longe disso, ou seria daquilo? vivo bem; considerando as parcas economias de que disponho. Porém conto algumas vezes como bem vindas cheias de abastança; a solicitude exporádica por parte de algumas pessoas - que volta e meia, compadecidos, nos suportam neste quesito triste mas necessário - e da forma com que nós, as únicas duas pessoas que convivem nesta casa, que dados os tristes descaminhos percorridos, jamais tomaríamos uma atitude perdulária que fosse. Todos esses elementos anteriores juntos se forem liquidificados com os elementos novos que somam-se todos os dias na nossa vida monótona que de monótona nada tem, acaba por desestabilizar-me mais ainda do que já sou. Meu equilíbrio é nada, e minha auto estima insiste em esconder-se a cada dia; minha segurança é preciso que sempre esteja eu como se dotado de mãos pouco dadas a higiene e vivessem assim com uma unha por cortar demonstrando não ter sido criado dentro das finas regras da sociedade, insistindo, em estando no estado pós gripal, aquele quando apenas as seqüelas do vírus estejam presente e o muco do nariz a alguns dias se foi, e então permanecem apenas alguns vestígios de forma seca ou algumas cascas, como preferirem, dentro da cavidade nasal, e com a unha do indicador, busco sacá-la, pois mais incomodo que uma casca no nariz; apenas uma incômoda fibra de carne não muito cosida, que insiste em permanecer presa por entre dentes firmes e bem fechados, esta muito mais difícil de ser extraída mesmo que as unhas sejam bastante fortes e aí não podem ser muito compridas, existe um tamanho ideal para que elas executem um trabalho eficaz. Mesmo assim aqui estou para honrar minha segurança. Por mais que a mantenha escondida onde quer que meu cérebro encontre o mais fundo buraco eu insisto em resgatá-la e trazê-la à tona. Confio na minha confiança. Acredito nela como jamais acreditei em coisa alguma. E presto aqui uma homenagem a esta minha amiga e quero fazer uma declaração cheia de valores e porque não orgulho, para que ela sinta que não esta esquecida e que o fato de pouco ser tocada é só um pretexto para que seu proprietário seja menos arrogante do que já é, seja menos orgulhoso e impertinente do que já é. Que entenda ela que a deixamos escondida ou que alguns sujeitos como o “esquecimento”, fazem com que fique alheia a tudo na maior parte do tempo e porque outro sujeito; o “equilíbrio”, não seja mais afetado do que já é. Minha querida confiança, você não pode aparecer aqui com toda a sua plenitude, fique escondida. Se isto acontecer dificilmente este sujeito com todos os seus defeitos melhorará da suas doenças e maledicências. Eu a tenho confiança, assim como tenho Minha Doce Amada que escolheu a mim como parceiro e é um dos motivos para que declare com tanta firmeza estas palavras a teu respeito. Sei da tua existência. Amo o que sei e entendo que não possas aparecer tanto. Preciso que se segure um pouco mais e que consigamos manter a mente ainda na esperança de que tem mais poder que o coração e assim que isto mudar, finalmente estarei pronto para trazer a tona outra amiga nossa que dificilmente dá as caras que é a “humildade”, e então formaremos finalmente um ser um pouco melhor que poderá descansar sem a maldita companhia da “ânsia”.