terça-feira, 21 de abril de 2009

A prática do mal


O mal nunca é tão mal para quem pratica.

Este nem mesmo tem um quinto de prazer - se fosse possível medir a proporção - do sofrimento por aquele que a ação praticada marcou-lhe para sempre a vida.Compreendo o momento da ação, porém gostaria de chamar a atenção para um ponto, neste momento em que venho sofrendo reveses sem par: Porque o infeliz ignorante, se por um momento conseguisse pensar no ato covarde, e voltasse atrás, é claro, quando fosse possível, revendo o quadro, a ação, por tanta decepção causada; se de alguma sorte, entendesse ele que: assim procedendo, ao tomar esta coragem, acertadamente poderia imaginar que sua vítima o estaria esperando para reaver o que lhe foi tomado, e esta nem mesmo teria um gesto contrário a sua pessoa? É muito provável que poucos daqueles que tanto sofrem neste momento, quereriam lhe fazer mal. Apenas gostariam de reaver a sua vida de volta.

Quem dera tivessem eles tanta coragem para voltar atrás e entender o quando seus irmãos atacados apenas agiriam perdoando-os, e mais, implorando aos céus para que estes também ganhassem seu espaço de Luz no além. Porque sua covardia não se transforma uma única vez em coragem e então; voltam-se, de um mau passo?

Mas ao contrário.

Desta coragem de voltar-se, à covardia do orgulhoso seguir em frente sem se arrepender, é que reside o seu continuar medíocre, mesquinho e insignificante por este vale que tanto tem a oferecer àquele que vira as costas por saber que tudo isso não passa de contas a serem resgatadas em lugares ainda mais promissores que aqui.