domingo, 1 de julho de 2012

Valoração inversa



Há tempos vem se chamando a atenção para que se valorize o homem, para a qualificação do homem. Nunca se prestou tanta atenção no meio/humano, busca-se hoje mais do que nunca a conscientização coletiva de que o planeta, o entorno ambiente deve ser observado, valorizado e preservado para que o seu principal habitante, agora objeto, sobreviva, mantendo sua capsula de sobrevivência viável, porém, - e só se aponta isto por haver ainda tempo à mudança, por ainda haver algum tempo - é possível então, - tem-se essa visão ao assistir aos embates nas mídias diversas - que não passe este despertar de mera alusão de uma fração preocupada e engajada da população, quem sabe ilusória, que ainda assim segue imaginando que os quereres somados possa então surtir o efeito real necessário; diríamos que antes é preciso qualificar a luta repensando a preocupação.

O que pensar se fosse então lá, quando há tempos, alguns alertaram para que a tão buscada valorização tivesse surtido efeito; estaríamos hoje tão preocupados por estarmos diante de um estado onde a culturalização inversa do ser moldou-o inconsciente de preocupações para com o meio/estado que fatalmente se instalaria e agora o está - a encruzilhada incontestável de depender de um instrumento ineficiente para salvar um mundo claudicante.

De alguma maneira ainda estamos “lá”, ou seja, muito aquém de onde deveríamos estar.

Se houvéssemos salvado alguns; se tivéssemos poupado algumas matrizes; se houvéssemos observado e nos preocupado com a ação principal provavelmente não estaríamos agora assistindo o desandar da construção como um todo, porém sempre há tempo, o que não há, onde a preocupação ainda é falha é exatamente no calcanhar de Aquiles do caminhar evolutivo, afinal, ainda que vivamos tempos desesperadores, o que não foi formado ainda, foram os líderes para a empreitada.

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