sábado, 21 de junho de 2014

Patéticos apocalípticos oportunistas



À semelhança de outros o senhor Peter Greenaway parece também querer que seu nome fique vinculado à história; não pelo que fez, e sim pelo que disse; é uma pena que ao ser rastreado irão inevitavelmente chegar em suas pretensas “obras”.

Este senhor, em suas afirmações, reduz mais de cem anos de cinema a um prólogo patético, anunciando a morte do cinema como o conhecemos e que o cinema nunca existiu de fato, e “o cinema deve começar pra valer agora” diz, aludindo à invasão da técnica digital.

Temos inteligência para tanto e tão pouco tino para o que pode sentenciar-nos ao que nos assemelha aos escroques, ainda que tenhamos um histórico invejado por muitos que nem sempre o são mais que o aquilo que desejam.

Recitar o que por ventura será não dá a ninguém, com um mínimo de inteligência, crédito de profeta singular. No máximo o porá na história como uma daquelas frases que adolescentes picham nos muros abandonados com um tempo de existência escasso. Mas então não é esta a questão para um artista multimídia que se aproveita de aberturas e chances mesquinhas para através de seu oportunismo conquistar transeuntes incautos sem um mínimo de visão do presente, alheio ao passado e crente que seus mestres de agora o serão no futuro!?!

A mudança é certa, sempre, e declarar isso é tão óbvio quanto falar que “o cinema como o conhecemos irá morrer”. O que não podemos, é esquecer o que aconteceu, o trabalho dos verdadeiros gênios que buscaram através de um trabalho de verdade transformar o mundo, porém não devemos culpá-los se algumas situações passadas fizeram vingar pessoas como o senhor Peter Greenaway, por exemplo.

Contribuição da Minha Sempre Bem Amada


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