quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Quando sabemos quando não?



Da série; quando saber quando*

No mais das vezes é aquele que detém o conhecimento quem encerra a discussão, por, invariavelmente, pensar o conjunto.

*

Disse-me ele:

“Tentei concluir, mas calei-me; – por entender ser em vão por parte dele e parecer ato vulgar da minha - onde ainda cabia que o refutasse com o argumento de que, se não possuímos o conhecimento do oponente não podemos sustentar nenhum tipo de discussão, e vou além, ainda que possuamos argumentos, dado o conhecimento equiparado, uma série de outros pontos devem ser considerados, por exemplo: convicções, cultura, ou simplesmente, interesses diversos; é por isso que as discussões que não servem para melhorar o relacionamento precisam ser evitadas, e, em algum momento aceitaremos que - é importante anotar –, temos toda a eternidade para que o calar seja revelado. Isto serve em se tratando de amizade ou não; talvez seja por isso que um velho amigo sempre repetia:’devemos repetir mais vezes: isso não tem importância’”.

*Em resumo, somente poderemos ter algum tipo de certeza – ainda assim ela pode ser momentânea - quando adquirirmos conhecimento suficiente para o caso em questão; quando analisado imparcialmente todo o assunto. Sempre observando o nosso e o comportamento dos envolvidos e, ainda assim, precisaremos ter a certeza de que atuaremos com neutralidade e bom senso, para que então ao final fique demonstrado que ao menos você adquiriu autoconhecimento suficiente até para, se for o caso, sair-se desconfortável com o resultado. 


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