sábado, 21 de fevereiro de 2015

A riqueza do espírito



De onde vêm os gênios que em tenra idade; precocemente apresentam sinais de sapiência mui diversa aos seus iguais em idade?

É claro que a ciência, parcialmente, explica; porém há mais.

Chegaremos a um consenso sobre o não aprender por já o saber de outra existência? Ou seja, não tornarmos em vão nosso escasso e precioso agora tempo... aprendendo o que de longe já o sabemos, contando ainda mais; sobre o que as leis ou as obrigações sociais e protocolares obrigam e insistem em exigir! 

Até quando continuaremos - a maioria – escravos do enfado argumentativo de explicações apenas conseguidas por técnicos senhores das exatas?

Quando nos folgaremos na crença da sensibilidade espontânea de homens que nascem, nos parece, entendendo o curto espaço de tempo de uma vida para desenvolver técnicas e aptidões mais apuradas, com um apanhado delas incorporadas a seus espíritos, de outros tempos, para então, não apenas beneficiar a si próprios, mas a humanidade; mais para que o entendimento geral descubra aí possibilidades outras, do que assisti-los como sumidades especiais!?!

Todos o temos... todos podemos... porém seguimos trancados por diretrizes de um corpo fechado de peritos especialistas no comando, que rejeitam o que não compreendem, quando mais o fazem por inépcia, por ignorar, por não possuir a humildade de assumir, muitas vezes tarde demais, que foram egoístas.
     

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