sábado, 4 de junho de 2016

Pensamentos inapropriados



Para alguns, invariavelmente, esse é um plano miserável; e como pode que para outros: ele se mostra maravilhoso. Porque não iniciar um refletir sério, honesto e inegociável a partir daí?

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Sem atalhos – atalhos; em algum tempo entenderemos quanto limitadora é sua praticidade ao cotidiano.

ou

Não há atalhos – a vida não lhe facilitará nada. Se o fizer, é acertado pensar que ela está postergando a lição; mas, e por que isso? (pode que seja o momento, mas pode que seja você)

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Ao nos atentarmos para uma ânsia ruim, desequilibrada, negativa; paixões irrefletidas ou pensamentos que destoem do sempre particularíssimo comportamento diário; tendo a entender que nem sempre somos apenas nós agindo. É possível que a energia de todo um estado pesado em que circulamos - abrangendo o comum entorno ao padrão irrefletido do aceitar arcaico de toda uma cultura planetária (a mercê; sob o teto do império astral humano construído)- que muitos chamam de frequência tende a levar-nos a esse quadro: a atos que invariavelmente devemos esconder ou, se descobertos: passíveis das mais duras retaliações. Claro, sempre dependendo, sob o crivo de tradições, independentemente de quão particular ou por mais estranhas que possam parecer: quando nem sempre somos nós os verdadeiros ou definitivamente responsáveis únicos por tais pensamentos...

Destarte; apenas isso nos acode de uma possível cobrança comportamental que por ventura possamos enfrentar? Não. É possível que aí nos escondamos. Não.

Isso não fará de nós seres livres do “pecado”, da transgressão; do crime. Afinal, se sabíamos o peso do ambiente frequentado ou do mínimo ponderar nosso, ou de tão somente um único e miserável terceiro, sobre a ocorrência, ainda que desconhecêssemos os riscos a ela imanentes: é fato que jamais poderemos nos apoiar nesse álibi, alegando pureza de pensamento.

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Ah! E por que tudo isso?
A consciência.
Jamais a tenham.
Ela é uma maldita que nada deixa passar.
Horror dos horrores.
É uma peneira desumana que divide filigranas; moléculas, sons e odores; tudo ela desnuda e separa.
Felizes somos todos nós que ainda não as possuímos,
“but”
quão infelizes somos nós, que inapelavelmente em algum tempo mais que distante iremos vesti-las.


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