domingo, 13 de novembro de 2016

Sinistro - E se hoje for o último dia!?!











Venho observando vidas
Os acontecimentos
Seus curvados sobreviventes
Que
Após o rescaldo dos destroços
Com suas fotografias fragmentadas 
Pela umidade ou pelas chamas
Ou até mesmo por ação compulsiva
Que levou alguém 
Ao ato extremo de rasgar
Àqueles que foram registros dos momentos mais alegres
Que previam um futuro bem diferente
Daquele que agora teimosamente vive
Projetado
Autoritário
Insistente
Ainda que embaralhado
Em meio a fragmentos que jazem sem sentido...
Invariavelmente
Então
Há o arrependimento
E entre pensamentos desconexos
A frase que escapa de gargantas embargadas
Ou conectadas entre teclas
é
“se fosse a partir de agora, faria diferente”
"como sou idiota".

Da série; por que não, hoje?


Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos

015.L cqe