sábado, 3 de agosto de 2019

Linguagem



A linguagem é uma ferramenta, e como tal é limitada, não em si e sim no agente; e acreditar que a linguagem possa equalizar todas as vontades e abrangências para um vir a ser completo é parte de um pensamento incompleto que se dá no oportunizar de pretensão e desconhecimento. A linguagem nasce codificada e alguma coisa dela é tornada objeto e, uma grande parte, talvez a maior, não é deter entendimento, mas codificação que foge aos signos que desenvolvemos para a intelecção comum.

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Nada que não é pode ser. A fenomenologia empírica não pode ser observada muito além da relacionalidade. O que constrói hoje o que pensamos ser é uma intrincada morfologia de eventos, códigos, algoritmos, signos determinados ou predeterminados que se digladiam entre as mais diversas ciências ocasionando o único em si cabível: o incerto. A única liga que mantém algumas ponderações estabilizadas a ponto de parecerem fundeadas assim estão por conta de suas funções anelares; portanto, não em si.


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