sábado, 17 de outubro de 2020

Semente

 



De alguma forma somos uma semente; como a semente de mostarda ou outra qualquer detentora de forças importantes encapsuladas.






Somos o próprio Big Bang, porém inertes. Possuidores de densas energias. Adormecidas ou em ebulição. Prontas a provocar o caos. Hermeticamente lacradas; envoltas em camadas que vão de costumes e culturas a situações premeditadas ou passionais. Imperitamente induzidas; cujas chaves jamais estarão a disposição de vontades mescladas aos interesses ordinários.







Dias destes, descobriu-se sementes de tâmara que há séculos estiveram “enterradas” em cavernas entre as colinas próximas ao Mar Morro. Estas sementes foram plantadas, brotaram e estão dando frutos. De alguma forma somos assim. Somos gerados nesta terra e coexistimos em diferentes níveis, porém, todos, letárgicos para o além-terra. Um que outro, através da oração, da vontade, através da fé ou crenças exóticas. Através do querer, da curiosidade sã manuseada sob o viés da curiosidade inteligente; recebe estímulos para brotar. E então ele deixa de ser semente e tudo o que esteve escondido vai germinar e daí, explorar infinitos multiversos.






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