sábado, 14 de maio de 2022

A vontade para ser preso

 






















Uma vez se entendendo livre para fazer o que quer, era importante reconhecer que, se não dosado, muito provavelmente se está preso a vontades particulares, isso, quando bem entendido, se tratar de quereres originalmente próprios, vontades essas que o mantém aficionado a elas.

Sartre; “estamos condenados a ser livre”. 

John Locke observa que nascemos como uma página em branco, porém nada apontou sobre a nossa disposição a passar de um indivíduo livre com a peculiar predisposição a se tornar preso.



























Penso que...

Faço o que quero, sou livre, se quero ir no bar todas as noites, não é minha mulher que vai me impedir...

...no entanto estou preso a bebida.

Isso remete a outra secular: “Aqui sou temido; no entanto, és odiado”























Penso que penso

Ainda que pareça um mistério, não há segredo algum nas investidas dos marqueteiros em vencer a liberdade de potenciais usuários. Assumindo o comando da liberdade do consumidor em todos os aspectos e a sua maneira ao vender a ideia e convencer-nos que estamos adquirindo determinado objeto insinuado, porque a ação ocorreu sob nosso comando, nossa vontade quando muito depois, ou mesmo jamais: perceberemos que toda dinâmica foi orquestrada e a liberdade ordinária sempre seguiu presa a uma sugestão terceira.








Toda dor é acionada a partir das escolhas que promovem a vontade humana menor em detrimento a natureza soberana.







016.x cqe