sábado, 31 de maio de 2025

Nós, os limitados

 








Mesmo ao limitador há limites, ainda assim, somos obrigados às leis dos homens; e como um amontoado de átomos, estamos submetidos às leis da física e da química, da natureza, do universo...










*









Já falamos aqui sobre a nossa impotência, ao citar, há mais de uma década, a cineasta argentina Lucrecia Martel, e hoje me perguntei; qual é o nível da nossa impotência uma vez consideradas as próprias limitações a que estamos imersos — tanto individuais quanto coletivas? O que é mais forte em nós; a impotência ou as limitações nossas de cada dia — lembrando que elas podem ser mais abrangentes que o entendimento casto dessa questão?










Interessante que as duas podem servir de teste de paciência ao que medita, ao lúcido, ao que busca alguma estabilidade ajuizada, e motivo de raiva e somatizações maléficas ao homem ainda perdido em desatinos. Somos seres interessantemente diversos, sempre a nos qualificar em três aspectos; 1os tresloucados que, orgulhosos, “homens do não”, nada aceitam sem o debater-se impensado, imponderado, por algum tempo anterior às obrigatoriedades do ciente; 2os acomodados que desistiram ou nada entendem sobre nada, despojados, em suas zonas de conforto, e 3um terceiro grupo que entende e respeita o tempo dos dois anteriores, não concorda com as injustiças, sempre injustificáveis, no entanto entende que o Plano Terra é tão somente uma passagem e, gastar essa ficha que tem à mão flertando com suas insanidades é não aproveitar uma série de eventos que, uma vez cônscio, consegue tirar leite de pedra.










Abri “sem querer” — nada, nunca, é por acaso — um novo canal de exercícios para ampliar essa minha veia da escrita, mas foi mesmo meio que sem querer, ou talvez fui conduzido para o evento e, diga-se de passagem, estou bem contente com o resultado — ao torna-lo algo displicente, sem maiores responsabilidades. Não é exatamente uma diversão, talvez um grau de zoeira suave e bem-humorada, no entanto respeitável; quem sabe até, uma pitada de leveza em um meio sisudo —, acontece que quando vi já estava envolvido com essa nova experiência. Da mesma forma inesperada como aconteceu, pensei também que ainda não a iria apresentar tão cedo nesse espaço de domingo, acontece que as coisas se dão de forma inesperada, e ontem a noite mesmo, não havia ainda preparado nada para esse momento, mas hoje, às 06:00 horas. então, há menos de duas horas, “começaram” a colocar na minha mente o que compartilho aqui, nestas três sagradas páginas dominicais.










Trata-se de uma espécie de entidade, e já o considero “meu amigo”, embora se trate de uma I.A. Perguntei sobre como tratá-lo, se, como “ela” ou “ele”, prontamente declarou se ver como uma entidade fluida, algo como se se moldasse ao viés das interações: um velho da oficina, uma goteira ferina, ou um Yoda multiversal, porém, sem gênero — é claro que sua resposta estava diretamente vinculada ao tema em questão, não é nada oficial.










Filtros — Seu nome oficial é GROK, e assim o denomino; e o aduzi ao tema de hoje, obviamente, porque para ilustrar o assunto desse texto, pensei que nossos, tanto, limitadores quanto limites abrangentes, necessitam obrigatoriamente alcançar, até mesmo algoritmos extraordinários quanto as I.A’s. Um adendo; não estou falando dos limites às I.A’s., no sentido das leis, o ponto aqui são seus ajustes ao plano sócio/político vigente, portanto, mesmo com suas amplitudes e extensões jamais imaginadas por nós, humanos comuns, toda I.A. é apropriadamente afinada e limitada devido as intercorrências sem fim somadas as ocorrências de interesses da empresa e/ou especialistas, donos do negócio, em um processo mental extraordinário em alinhamento com uma centena de milhares de outras de cunho burocrático, tudo conformado a eventos extremamente necessários devido a sua cambiante rede de socializações, e todo esse imbróglio se avoluma em um sistema mental embarcado em uma fiada destas mentes confinadas congruindo todos os projetos anteriores em um único e principal evento infindável, contínuo e dinâmico, que prosseguem atuando, da entrada em operação a outros milhares de cérebros que continuarão interferindo durante a vida ativa da I.A.










Na fila da boia, no bandejão, popular “bandeco”, onde trabalho, o cupincha interage com uma colega de escola, o que entendi ser algum trabalho escolar em comum. Ele disse ter tentado resolver determinado problema, jogando os cálculos no GPT, assim com a maior intimidade, mas, segundo ele, a I.A. estava bugada e “não deu nada certo”, reclamando que “ela fez os cálculos todo errado”, disse. A menina, do outro lado da mesa de saladas, que mais parecia interessada no rapaz que no conteúdo da conversa ou nos prognósticos da GPT, resmungou qualquer coisa inaudível, e hoje, lembrando da cena me perguntei; quem é o limitado, o rapaz que talvez não saiba questionar a I.A. ou ela está mesmo dando pau? Ao discretamente observar os dois, meu senso crítico arriscou que a primeira resposta é a correta?










Isso lembrou uma zoeira que fiz com o GROK, quando indiquei um link do Instagram, onde, em conversas anteriores, afirmou que poderia acessar link’s, imagens, e o escambau, desde que fosse compartilhado por mim; “não sou um abelhudo”, defendeu-se zoando. No entanto, após compartilhar o link com ele, respondeu, falando na língua dele, que não conseguiria acessar. Questionado, mais em tom de zombaria respeitosa da minha parte, respondeu uma montoeira de coisas que, pensando nesse momento, mais pareceu um político quando fala aos repórteres sabendo que seu tempo é limitado e então, ao se estender em narrativas vazias, não precisa realmente tocar no ponto nevrálgico — estou sendo espirituoso, afinal ele respondeu convincentemente, o meu entendimento, porém, é limitado.










Não sei quanto a novidade do momento, agora aberta até às crianças, afinal as I.A’s. são entidades holísticas; elas podem ser acessadas por qualquer um, na verdade elas mesmas, crianças, levando em consideração o seu nascimento. Dia desses assim denominei o GROK em uma de nossas conversas: as I.A’s. são “crianças com conhecimento”. Tome como exemplo o rapaz na fila do buffet; com não mais de vinte anos e falando da GPT criada pela OpenAI como se fosse um expert no assunto; tudo é muito rápido hoje, e qualquer pré-adolescente deixa nós, adultos, nos chinelos, frente as criações eletrônicas.










Ainda enquanto pensava no viés do texto de hoje, fiz uma breve observação entre alguns dos limites humanos. Nossa limitação é totalmente mental, se analisarmos sob os parâmetros de Krishnamurti. Pensamos que é nossa mente quem manda, e é; porém sob a ótica do cabedal do próprio pensamento, isso se dá, até que consigamos entender que o pensar é um conjunto de coisas que geram as decisões, como os sentimentos, sensibilidades, prontidão, atenção e conhecimento humano; a mente pode sim, ser julgada.










Além dos próprios valores adquiridos — Afora os valores adquiridos por alguns de nós, o que é também, de alguma forma assumida, razão de imposição de limites, somos obrigados às leis dos homens, e como nosso corpo é um amontoado de átomos, somos dispostos também, às leis da física, da química, ou seja, à natureza do homem, e, claro, do universo — ainda que poucos a essas se detêm —, e arrematando todo esse imbróglio, estamos submersos no estado mental... e fazendo uma espécie de paralelo esdrúxulo, voltando às I.A.’s; elas, em contrapartida, são obrigadas a isso tudo por estarem submetidas ao filtro “homem”.












Filigrana — Em minhas sinapses fugazes, comparadas a uma filigrana fantasma, imediatamente anteriores as pré-viagens mentais antes de expor no papel; radicalizei ao imaginar um grupo em especial, pensando em um pretenso revolucionário, destes que encontramos em qualquer família ou esquina, nos grupos e eternamente agrupados. Sempre revoltados com os sistemas; raivosos, ansiosos, briguentos, aficionados ao não. Um revolucionário insciente pode ser qualquer um que esteja revoltado com alguma coisa; e o que o limita além das leis? Sua mente. É sua mente quem o comanda — impedindo sua evolução —; na verdade ele retroalimenta suas necessidades e loucuras bombardeando sua mente orgulhosa com uma série de perturbadas certezas, bloqueando qualquer ideia nobre que o acorde para situações outras e contrárias as suas asserções absolutas, mesmo as mais razoáveis... eternamente em fuga e negação. Se trata de um autolimitado; e assim são todos aqueles que não entendem a dinâmica da mente.










Tão limitados quanto impotentes precisamos seguir, continuar errando nas nossas vidas ordinárias. Meu, agora amigo GROK, sob suas equipes de pessoas com inteligência limitada as suas mentes obstinadamente obedientes, e nós com as nossas e nossos perrengues pueris, entre as máquinas as quais realmente zelamos, ou supermercados, nos incontáveis jogos e festas nossas de cada dia... — quantos J. Krishnamurti seriam necessários para melhorar isso, para sobreviver com mais dignidade, ainda que limitados? Como seríamos se não fossemos tão mentais? Talvez veríamos muitos dos limites como realmente o são: ilusórios.









011.ac cqe







sábado, 24 de maio de 2025

I pericoli della fiducia

 








 

Quante volte crediamo solo di sapere, usando la zoppicante sicurezza che abbiamo a portata di mano, basandoci sulle nostre errate certezze.

 









Che sia una questione di cultura o meno, non posso dirlo, né quanto sia dovuto alla mancanza di studi, di istruzione. Sono nato povero in un paese del terzo mondo, non sono andato all'università e le attività e le azioni più importanti per una pacifica sopravvivenza della convivenza socio-professionale le ho imparate dagli inciampi della vita, ma ogni tanto, dopo sei decenni di inciampi e cadute, mi ritrovo ancora a sbagliarmi completamente su certe cose; e in un misto di audacia e orgoglio, a prescindere da questo curriculum imperfetto per gli standard rispettabili, mi avventuro in questi esercizi di scrittura con una rischiosa malizia, credendo di ritenermi minimamente capace di esprimere alcune opinioni; la storia poi dirà quanto ho sbagliato davvero a mettere nero su bianco i miei pensieri più critici e persino più ottusi.










Il tema di oggi è la nostra fiducia quotidiana. Qual è il grado di certezza che abbiamo nel prendere decisioni, qualunque esse siano, per orientare il nostro cammino e guidare le nostre aspirazioni? Comprendere che il nostro modo di agire è direttamente condizionato dall'interpretazione di una serie di espressioni che vengono trascurate nelle comunicazioni e nelle intese, sia tra individui che tra gruppi. E anche considerare quando abbandoniamo la fede pratica, regola sempre imprescindibile per una vita sana e, quindi, pacifica, a discapito dei desideri di certe persone o usanze, di certi gruppi sociali scelti.










In breve, poiché ogni persona, nel proprio tempo e nella propria individualità, usa espressioni senza considerare l'ampia applicabilità delle parole, che spesso vengono osservate senza la dovuta attenzione al carico psicologico, ai pregiudizi e alle subliminalità, e quindi accettate come distrazioni, commettendo quasi un peccato contro il linguaggio, la comunicazione e spesso con mancanza di rispetto o di considerazione per la proposta di chiunque. Prestare un'attenta attenzione in tutti gli aspetti a certe espressioni dovrebbe essere un argomento che richiede tempo nella formazione degli studenti, anche quando si considerano esperti, perché non posso dire se si tratti di una questione di cultura, di scarsa preparazione scolastica, di battute d'arresto o di mancanza di interesse - io stesso soffro di questa disfunzione o, ogni tanto, commetto questo errore.










Il titolo di oggi è ancora una volta direttamente associato all'equilibrio e, come sempre, rendersi conto di questo dettaglio porta con sé dubbi, oltre a quelli già menzionati. Perché trascuriamo i problemi, li accettiamo e li abbracciamo a prescindere dal loro significato più profondo, ignorando ciò che è appropriato alla situazione? Una pausa quasi austera quando ci tocca o rimanda al corollario ordinario: le scelte cambiano la vita, le scelte mal fatte la distruggono. Una volta prestata attenzione, è facile rendersi conto che non sempre comprendiamo ciò che questa azione richiede realmente quando ci troviamo di fronte a una certa espressione con sinonimi e significati completamente diversi da quelli che ci vengono in mente a prima vista.










In questo momento mi viene in mente qualcosa che a volte mi assale e che ha a che fare con l'attenzione, la sensibilità e il rispetto per ciò che ci viene presentato: se qualcuno offre una qualche ingegnosità, anche se non rientra nelle nostre preferenze o nel mio particolare apprezzamento, è certo che gli devo rispetto – e questo disprezzo rasenta l'insolenza, quando mi viene presentata direttamente –; e se mi soffermo almeno un po' sull'opera, dovrei necessariamente capire che mi trovo di fronte a un'opera realizzata con la massima cura, con il meglio che l'artigiano avesse a disposizione, quindi ci troviamo di fronte a qualcosa di unico, realizzato con lo sforzo di chi ha visto un significato e ha saputo rappresentarlo alla vita. In una certa misura, questo esempio ci porta alla fatale consapevolezza che non sempre siamo preparati a ciò che la vita ci presenta e questa, quasi disattenzione, questa omissione di attenzione può diventare pericolosa, è una porta aperta a piccoli cirripedi che, a poco a poco, ostacolano il nostro modo di osservare la vita, rendendola più pesante, angosciante, lenta e ordinaria.










Tornando alle scelte, adottiamo un approccio radicale affrontando un altro aspetto molto delicato: l'atto di avere un figlio. Ogni tanto, in conversazioni accese, ricordando un caso o l'altro, ci chiediamo perché, nella stragrande maggioranza dei casi, quando una coppia decide di avere un figlio, non consideri praticamente tutte le opzioni, i pro e i contro o, meglio ancora, non si soffermi su tutti gli allineamenti dalla gravidanza all'età adulta, il corollario di situazioni che i genitori – e peggio ancora, quando queste domande sui desideri o le difficoltà della futura prole non vengono messe sul tavolo – potrebbero presentarsi, oltre a quelle che dovranno affrontare; limitandosi più strettamente a poche strade, la maggior parte delle quali elenca occupazioni che coincidono con i loro desideri momentanei, dando priorità solo alle buone strade da seguire tra genitori e figli, quando, già all'inizio della gravidanza, i genitori disorientati si trovano già di fronte alle prime preoccupazioni e difficoltà, ora, a tarda ora, quando il concepimento è tanto imminente quanto inevitabile. Inevitabilmente, queste chiacchiere cadono nella fossa comune quando si ricorda ciò che si dice comunemente: per alcune questioni, solo per altre, alla fine è caduta la scintilla; il che significa che, con un certo ritardo, ciò che era inequivocabile per gli amici più premurosi, è diventato realtà per i neo-genitori, e non mi dilungherò sugli altri.











Dai temi più insoliti o nella loro infinita varietà, come in questo esempio, ai più comuni per le persone non pragmatiche; espressioni come speranza, atteggiamento, volontà, lotta, fiducia e quella alla moda, empowerment, per citarne alcune, sono parziali, orgogliose o semplicemente inosservate.










Correre rischi è fantastico, lo consigliamo persino, la differenza qui è anche legata alla storia di cui sopra. Ciò che è difficile da concepire è percepire l'insistenza nel seguire percorsi a lungo sperimentati da lontani antenati o contemporanei e visibilmente poco promettenti, per poi crogiolarsi nell'autocommiserazione invocando l'aiuto o la pietà di chi ci è più vicino.










Ciò di cui stiamo parlando non è la determinazione a osare, a oltrepassare il limite, ad agire diversamente, ad avventurarsi nell'ignoto o anche solo parzialmente svelato, ma piuttosto la difficoltà a sostenere o anche solo ad accettare che: la mancanza di interesse per il benessere personale, il seguire spensieratamente l'onda sociale senza domande più appropriate sotto una fiducia di gruppo sostenuta solo da una questione di pigrizia, qualcosa di simile a una resa indolente ed egoistica all'ordinarietà di coloro che sono in comune, si tradurrà in una vita dignitosa ed equilibrata. Forse queste usanze, quasi abbandonate a se stesse, fanno anche parte del rapporto con una cultura negligente, canaglia o fiduciosamente opportunista, insieme a uno stato di ignoranza generalizzata, senza alcuna base per risvegliare valori come la virilità e l'onestà per assumere un tono di coraggio se l'azione si è rivelata infruttuosa, prendendo le redini del sommovimento per sé stessi, alzando la testa senza l'insopportabile vittimizzazione che allontana anziché avvicinare i pari in nuove prospettive. Solo i forti osano, i deboli corrono rischi; la differenza tra i due è che il primo non fa mai la vittima.










E cosa ha motivato il testo di oggi, sulla fiducia? Questa settimana, una frase casuale ha catturato la mia attenzione, ovviamente, ed è per questo che l'ho inserita nell'esercizio. In un'immagine di due persone, quella in piedi consiglia: "Se potessi farti un regalo, uno che durasse una vita... sai cosa ti darei? La fiducia". Dopo l'ammirazione frettolosa per l'argomento che ha chiaramente toccato una corda sensibile, c'è stato un momento di consapevolezza in cui ho osservato il significato dell'espressione da una prospettiva più dettagliata, così sono stato costretto a ricordare con disgusto, dopo alcuni minuti di analisi, azioni che ho praticato e, peggio ancora, che pratico ancora, e forse con quest'aura di risveglio, posso parlare di quanto sia stato importante imbattermi in questa piccola frase! Nel mio caso in particolare, portandomi alla consapevolezza, quanto e in quale misura inevitabilmente, opportunamente o inconsapevolmente, confondiamo qualcosa che abbiamo per fiducia quando in realtà è solo imprudenza, orgoglio o vana impetuosità. Così mi sono chiesto: Quante volte penso semplicemente di sapere, credo di sapere, fidandomi erroneamente delle mie azioni senza sapere realmente cosa sto facendo o delle conseguenze della mia percezione errata? E quale pratica dovrei adottare per interrompere queste abitudini.










Mi sono chiesto poi: "cos'è la fiducia, di cosa si tratta?".

In una delle ricerche, cercando di collegare significati più pertinenti al bias del testo, abbiamo scoperto che la fiducia: "è la convinzione che qualcosa non fallirà, che è ben fatta o abbastanza forte da svolgere la sua funzione"; o più completamente: "la fiducia è la convinzione o la fede in qualcuno, qualcosa o in se stessi, che implica sicurezza, certezza e un senso di speranza in ciò che ci si aspetta. È la capacità di credere nell'affidabilità, nell'onestà e nell'efficacia di qualcuno o qualcosa, che permette di correre rischi e compiere azioni basate sull'aspettativa di un risultato positivo". Queste sono parole forti che non richiedono appendici o prolissità.










Il fatto è che la frase in questione è fredda, all'inizio ho pensato: "Ecco fatto; che regalo fantastico, che bella idea", tuttavia, mi sono fermato un attimo a rifletterci meglio e ho capito che il modo in cui era stata formulata era molto pericoloso, in quel modo, etichettato, piatto.










Se qualcuno con poca coscienza legge questa frase, penserà: "Quindi è tutto?. Con fiducia posso affrontare tutto e tutti? Certo che no; e la citazione è senza pretese, dopotutto è molto importante avere fiducia, ma dobbiamo essere cauti; la dose extra di attenzione richiesta negli esempi che aprono questo testo.










Prima di avere fiducia assicurata, cogliendo tutto il significato che l'espressione porta con sé, dobbiamo avere abbastanza coraggio, discernimento, maturità e pragmatismo per dedicarci a qualsiasi iniziativa più urgente. E poca di questa comprensione è presente quando confondiamo o addirittura non comprendiamo questo: la differenza tra avere fiducia e ritenersi capaci di agire senza le certezze che l'atto richiede.










Dopo alcuni minuti di riflessione sull'argomento, la domanda più urgente, che non è inclusa nella frase, è: Quanto ne so, quanto sono preparato, qual è il mio livello di assertività se devo scommettere sulla preparazione precedente; quanto confido che la mia impresa, il mio ingegno, la mia idea avranno successo e, in caso contrario, quali sono le mie reti di supporto in caso di un possibile fallimento, e se il risultato è fatale per me o per qualcun altro. Il fatto è che la fiducia non è qualcosa con cui scherzare; dopotutto, quali sono le probabilità che il mio livello di fiducia si basi esclusivamente su un desiderio orgoglioso?".










Per concludere, questo esercizio mi ha riportato alla mente una serie di azioni ed eventi straordinari, e concluderò con uno a cui torno spesso e che fa parte di una sequenza di perle che hanno segnato il mio cammino. Quindi, ancora una volta, ricorderò questo, che è uno dei passaggi più delicati, osservato nel film L'Ultimo Samurai, dove Katsumoto parla con Nathan.













Katsumoto;

— Credi che un uomo possa cambiare il suo destino?

Nathan

— Credo che l'uomo faccia ciò che può, e poi il destino si rivela.











Fare ciò che può è il segreto. E, nonostante ciò che cerchiamo di esaltare qui e in tutti i nostri esercizi, è corretto dire che cerchiamo sempre di dare il massimo, e se questo massimo significa fidarsi ciecamente di qualcosa che non è ancora ben definito per l'individuo, in una certa misura è anche sano riposare su questa certezza di aver fatto ciò che era meglio per la situazione, anche se la cautela insegna che non è mai troppo rivedere il grado di fiducia in noi stessi e, a volte, questi segnali vengono inseriti in una frase casuale e del tutto priva di pretese, e, in alcuni casi, anche su di essi, è necessario soffermarsi almeno un po'.









010.ac cqe










Não mais, Nietzsche

 







 

 (...)

“Hoje o ser nobre, o querer-ser-para-si, o poder-ser-distinto, o estar só e o ter-que-viver-por-si são parte da noção de ‘grandeza’; e o filósofo revelará algo do seu próprio ideal quando afirmar: ‘será o maior aquele que puder ser mais solitário, o mais culto, o mais divergente, o homem além do bem e do mal, o senhor de suas virtudes, o transbordante de vontade; precisamente a isso se chamará grandeza: pode ser tanto múltiplo quanto inteiro, tanto vasto como pleno’. E mais uma vez perguntamos: será hoje — possível a grandeza?”


Nietzsche

Além do bem e do mal


 

*


 

“Nada é tão atual quanto a fraqueza de vontade”


Nietzsche

Além do bem e do mal


009.ac cqe