sábado, 10 de maio de 2025

Retome o foco

 































































Relembre se, quando adolescente, se se queria diferente dos demais!?!

Muitos de nós o desejava, e é acertado afirmar que esse comportamento, esse vislumbre pessoal vai se perder ao ser avessamente substituído por vontades externas que ditam ao insciente aluno que se é diferente ainda que, usando artigos idêntico aos colegas ou agindo conforme os grupos sociais afins — e assim se mantém na maturidade —, logo: esquecendo-se de si mesmo; daquele indivíduo que se pretendia único. Sufocando sua singularidade a ponto de esquecê-la. Ah! Esse efeito de permitir-se ao coletivo! Este abandonar da distinção se entregando a grupos, não raro, enfraquece as pessoas como indivíduos, e isso é tão paradoxal quanto antagônico, afinal aprendemos justamente o contrário; que é o espírito de grupo que nos deixa mais fortes, e isso é uma verdade, porém pouquíssimos grupos instigam à distinção individual. No entanto é verdade também, que havia em alguns de nós, uma vontade pulsante na adolescência que, por motivos que desconhecemos, fazia com que nos entendêssemos diferentes; excluídos? Sim. E esquisitos, rejeitados, aturados; e porque nos entregamos a eles – ou no máximo nos aliássemos a grupos em comum, de uma meia dúzia de iguais às nossas diferenças, verdadeiros medrosos camuflando em meio a alguns radicais: o que realmente não éramos; transformando algo lindo e original em revolta orgulhosa e absurda? Ah! Estes juízes sociais, sempre discriminatórios? Porque nossa força interna foi abafada por volumosos, porém fracos ruídos externos? Como então podemos asseverar que: uma vez adulto, podemos rearranjar as coisas? Até onde o homem formado acredita-se certo ao concluir-se apto a tomar decisões voltadas ao seu bem-estar? Onde anda nossa atenção? Quão importante é, considerar, ao observar que atualmente, ao nos sentirmos desconfortáveis com as nossas vidas em sociedade: quanto é provável que aquela chama adolescente ainda resiste acesa e clama para que, afinal, procuremos a clausura íntima da distinção junto ao nosso espírito?

 










*










Esquisitos

As roupas incomodam

O distanciamento é visível

Abominam o pircing

Não entendem as Tatoos

O livro à mão; um disfarce

Linguagem distorcidas

Comunicações contraproducentes

Zoam às diferenças









Esquisitões

Assumidos com honestidade

Invocando os mesmos deuses

Não somos contrários

Somos diferentes

Discriminações generalizadas

Sofrem calados

Apanham gritando

IgnOremos










Esquisitices

Loucuras selvagens

Tresloucadas

Voluptuosas 

Depõem contra

Radicais nada equilibrados

Orgulho ferido

Ações intempestivas

Balanças em desequilíbrio

Rupturas aumentadas

O salto do sapato quebrou

Tudo é sobre o ponto


 






006.ac cqe