Quando somos brindados a permanecer para
sempre ao lado da pessoa mais maravilhosa do mundo, o caminhar humano insano
para chamar atenção perde o sentido, e então o foco, a concentração se volta a muito
do que não era observado em detrimento a quase tudo aquilo que, agora, se
tornou descartável.
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Assim como a
coragem quando é suplantada deixa de fazer sentido, pois o sentido maior agora
é fazer o que precisa ser feito; também acontece com o medo, com a insegurança,
com a morte; e na dádiva acima descrita o que perde o significado é o respeito.
Respeitamos ou não o próximo, antes, aludidos às forças pedagógicas em um
aprendizado genérico; e se o fazemos bem feito, dificilmente quebramos essa
regra, no entanto, quando assumimos a essência de cumprimentos vindos do
coração, a ação se dá naturalmente, portanto o respeito deixa o aprendizado
empírico ao ser assimilado como um fenômeno natural da união entre os seres.
Essa é uma
condição sine qua non quando uma
pessoa ama verdadeiramente a outra; o respeito não mais é levado em
consideração, afinal não faz sentido algum, não é possível amar e primar o
respeito — ele é intrínseco ao bem querer; o respeitar como uma condição
desaparece dando lugar a estima que é totalmente incorporada ao amor, e ao
cuidado que um nutre a favor do outro.
Da série; “Das coisas que só entende quem ama.”
“Vamos prorrogar a existência do sentimento”
Bhonachinho
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