Essa li em alguma plaquinha qualquer, dessas que as pessoas instalam aleatoriamente nas orlas; “Floresça, onde quer que você foi plantado.”
Imagino que
alguém que pensou essa frase, entende também, que devemos nos comportar com a
abundância desmedida com que a natureza se dá.
Em tenra
idade, durante nossa educação, nossos pais e mestres deveriam nos comparar a
uma pequena planta que acaba de nascer, e desejar que desse aprendizado
mantivéssemos o pensamento de sermos sempre gratos à vida e portanto, abundantes;
abandonando outras convicções a não ser, tão somente, nos primeiros anos, nos suprir
dos nutrientes corretos, porém, dada a inteligência de ambos, passar dos pais
aos filhos, paulatinamente, lições positivas sobre a realidade honesta de que,
antes de tudo, somos natureza, e daí: nutrirmos à tendência a mesma
generosidade de uma árvore frutífera, mesmo em uma beira de estrada por
exemplo, que se dá tão natural quanto gratuitamente sem pensar sobre qualquer
ato a advir da doação.
Talvez porque há muito não prestamos atenção sobre esse detalhe, acabamos extinguindo essa máxima, e dado esse seccionamento, nos tornamos seres adoentados, afinal nosso ramo natural da abundância secou e por conta disso nosso fluxo vital parece não mais fluir naturalmente no nosso corpo.
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