sábado, 2 de agosto de 2025

Alma Gêmea

 








Quando somos brindados a permanecer para sempre ao lado da pessoa mais maravilhosa do mundo, o caminhar humano insano para chamar atenção perde o sentido, e então o foco, a concentração se volta a muito do que não era observado em detrimento a quase tudo aquilo que, agora, se tornou descartável.




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Assim como a coragem quando é suplantada deixa de fazer sentido, pois o sentido maior agora é fazer o que precisa ser feito; também acontece com o medo, com a insegurança, com a morte; e na dádiva acima descrita o que perde o significado é o respeito. Respeitamos ou não o próximo, antes, aludidos às forças pedagógicas em um aprendizado genérico; e se o fazemos bem feito, dificilmente quebramos essa regra, no entanto, quando assumimos a essência de cumprimentos vindos do coração, a ação se dá naturalmente, portanto o respeito deixa o aprendizado empírico ao ser assimilado como um fenômeno natural da união entre os seres.










Essa é uma condição sine qua non quando uma pessoa ama verdadeiramente a outra; o respeito não mais é levado em consideração, afinal não faz sentido algum, não é possível amar e primar o respeito — ele é intrínseco ao bem querer; o respeitar como uma condição desaparece dando lugar a estima que é totalmente incorporada ao amor, e ao cuidado que um nutre a favor do outro.




Da série; “Das coisas que só entende quem ama.”


“Vamos prorrogar a existência do sentimento”

Bhonachinho














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