sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cheio do Jogo II


E se existir um depois?

Digamos que seja eu muito rico; dono de muitas posses; garantido pelo meu orgulho de que o que possuo é meu de direito e que todo esse papo de fiel depositário é conversa fiada; o que farei se após a passagem, alguém realmente consciente me convencer de que estive enganado, de que “minha” riqueza não rendeu sabedoria suficiente, e na minha ignorância desperdicei uma ótima oportunidade de aprender a ser menos perdulário, ou a maneira correta de auxiliar a Providência por se tratar eu, de um de seus membros mais ilustres, afinal possuía o que à grande maioria lhe falta, a bonança.

O que fazer para reparar a chance desperdiçada?

Será que não é justamente devido a este fato que assistimos a alguns sofrimentos que apenas o tempo revelará as respostas?
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