quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Produzirá ele também algo?

O homem do ano do jornal Frances Le Monde irá falar.

Passará do que mostrou ser um fantástico operador “Ctrl+C, Ctrl+V”, para um digitador de textos desconhecido.

Ou seja, até agora ele, ao dispor de toneladas de documentos apenas copiava e colava as informações, ou as fofocas, sim porque ainda não entendo por que tanta balburdia, afinal foram somente fofocas diplomáticas, não houve nada de realmente assustador ou comprometedor em suas colagens de um arquivo para outro.

Suas cópias apenas deixaram muitos diplomatas numa tremenda saia justa, coisa que para esses caras-de-pau mancomunados, e rabos-preso... é café pequeno.

Digo que o Sr Julian Paul Assange está diante de uma oportunidade única para mostrar a que veio, poderá manter-se dentro de uma postura séria e compromissada tentando mostrar a população o que só se pode fazer nas entrelinhas; ou deixar-se levar por esta onda gigantesca tão rapidamente formada e jamais imaginada ser possível, afinal o seu nome de um “Mr. Who”, foi cotado, em praticamente meros dois meses de exposição na mídia, ao “Homem do Ano” em varias bancas de apostas, e é claro no “sem nada pra fazer”, Le Monde.

O que quero dizer é que: irá ele se vender barato? Temos já um claro exemplo do que são capazes, ao observarmos o caso do jornal Frances, onde prefere transformá-lo em homem do ano, bajulando-o e indo contra todo um sistema que quer derrubá-lo, dando mostras de que o apóia talvez, apenas para não se tornar um alvo futuro por não saber o que existe por trás de 250.000 páginas de documentos, e quem sabe se tornar alvo das famigeradas: “Ctrl+C, Ctrl+V” da WikiLeakes. E olha que estamos falando da imprensa, é importante que isto seja lembrado.

Fato é que este “ex senhor nada”, pode com suas palavras fazer finalmente o que algumas dezenas ainda não corrompidas gostariam. É certo que será tentado como parece ter feito o Le Monde, imaginando assim talvez mantê-lo ameno, como também o é que: nas últimas décadas não houve um sequer que tenha ousado realmente.

Surpreender-nos-á este?

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