quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Decifrar a Verdade, definitivamente, não é o fim



A partir do momento em que verdadeiramente deciframos o significado do Tao, entendemos a proposta de Jesus, finalmente acessamos o que Buda compartilhou de uma forma generosa, digna apenas de um Avatar, com o mundo, ou mesmo tornou-se clara a idéia experienciada por Gandhi, como também, compreendemos o alerta anunciado por Sócrates sobre a simplicidade do existir, é muito possível que nos equivoquemos entregando-nos a um relaxar – ainda - prematuro, por entender que foi atingida uma condição real e distinta, estando portanto, prestes a figurar em um grupo que não atinge uma parte infinidecimal da população do planeta.

Ter iniciado o decifrar nesta cadeia de enigmas que agora não apenas se apresentam por entre as idéias mais corriqueiras que nos ocorre no dia, como envoltas de uma simplicidade singela desconcertantemente clara, mostrando e demonstrando definitivamente o que é estar em estado de graça; muito ao contrário, pode este despertar não constituir-se então apenas de raro privilegio.

Privilegiados! Aos olhos comuns! Claramente o somos. Por algum motivo que apenas nós, intimamente, e seguramente entendemos.

Ilustrado em uma pureza distinta, descobrimos uma réstia de luz em mínima clareira, onde o elo mais poderoso que todos nós possuímos adormecido se mostra, muito aos poucos, e acanhado, ainda revolto em um cipoal de surpresas e resquícios quem sabe de eras de espera, porém afinal fomos brindados com o saber inequívoco de que indubitavelmente somos um com o Todo, talvez entendeu Ele que estamos pronto para a próxima fase, mas, as responsabilidades agora são outras, não é mais permitido o retorno ao sono, afinal também, não existe pior tormento neste plano que romper com o universo a confiança arduamente conquistada.

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