sábado, 28 de maio de 2011

Qual a bobagem de hoje?


Na passagem diária e rotineira por sua mesa insisto sempre, cutucando-o, além do também rotineiro cumprimento, onde ele, quando não compenetrado em seus elétricos afazeres, revida o cutuco: “qual é a bobagem do dia?”.

Esta não é apenas uma provocação como uma chave de permissão para que ambos desfilemos algumas palavras com ou sem sentido sobre assuntos diversos embora com uma única condição: invariavelmente, saibamos de ante mão que acabaremos; - independentemente do que seja - por “findá-los” no velho e bom impasse da polêmica.

Nem por isso deixo de pensar de forma séria no assunto, ao menos durante a contenda e, em algumas situações, após, ou mesmo mais tarde, isso quando não tenho uma opinião fechada sobre o assunto, e mesmo que assim seja, imagino uma forma de voltar em outra das passagens por seu local de trabalho e inserir (apresentar) o novo argumento lembrado, embora saibamos os dois, que a idéia não é o convencimento final e sim fazer desse um lance singular ou mesmo transformá-lo numa espécie de treino.

Independentemente deste concurso em particular, e onde parece não caber minha tese, não de hoje me pergunto o porquê da teimosia, quando diante de um ou mais personagens que insistem em não ouvir uma segunda opinião, ou quando, por algum motivo, devemos ali permanecer presentes, persistimos com assuntos do nosso entendimento, que, como cita meu amigo, no mais das vezes: não passa de bobagens.

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