sábado, 29 de outubro de 2011

Seria possível negligenciar minimamente a história!





... Misturou-se tudo, nada hoje pode ser realmente alinhavado, concatenado, e, se em algumas representações históricas eruditas, consideradas acertadamente como sagradas, mesmo que seus textos tenham sido tocados por homens, quem sabe, em busca de acordar alguns outros para o Verdadeiro Sentido da Vida, porém, tenham também, embora bem intencionados, deixado impresso nestes (agora) velhos manuscritos, sinais que aludiam a significados outros que não apenas aqueles tidos como revelações extremamente necessárias, mais por ignorar o que viria depois; que rumo alguns destes sinais tomariam; por ignorar que sua ignorância continuaria perpetuando-se por milhares de anos em seus descendentes, muito mais forte ainda que suas intenções, por melhor que tenham sido, de colocar força nas idéias e relatos a serem eternizados, e mais, se algumas destas vontades não vingaram positivamente, dando clara mostra de que fazer parte de um grupo de escolhidos não significa desvendar o que se esconde, ou do que é capaz o ser humano quando oculto, envolto pelo véu do desconhecimento, não temos outra opção a não ser assumir que sempre acreditamos e continuamos considerando todo o tipo diverso de interpretação externa sem que um único pensar particular inteligente pudesse nos mostrar ou fizesse com que imaginássemos exatamente onde afinal darão estas crenças ou nosso pensar escusado.

Por exemplo, aqueles que nos primórdios, vamos colocar assim, registraram visões ou assistiram preleções de seres agora nominados de Enviados, Mensageiros, Messias ou Avatares, e, inadvertidamente então, usaram a expressão “matar” em seus registros posteriores; hoje, seguidores de homens que muito pouco ou nada possuem com relação ao Verdadeiro Sentido da Vida, usam estes símbolos, esta simbologia extremamente forte como um aval para que seus irmãos de grupo, para que sua irmandade, seus seguidores compreendam-se absolvidos, ou até, entendam  estar sendo abençoados durante o ato de tirar a vida daquele que foi arbitrariamente sentenciado inimigo, porém que, se utilizassem por um único instante a razão, ou refletissem minimamente, talvez entendessem, chegando finalmente a única conclusão possível de que este não o é, ou mesmo, jamais fora seu inimigo. O ato de matar por si só é extremamente condenável, o que dizer então quando o assassinato atinge aquele que não passa de um inocente ignorante que pouco ou nada sabe também da existência.

Como conviver então em meio a isto!

Como fazer com que milhares de anos de cultura sejam ou comece a ser finalmente e conscientemente negligenciada, ou no mínimo revisitada e reinterpretada agora, com inteligência, mostrando que, ou ao menos, a fim de mostrar que: comandar impérios; sejam eles familiares, comerciais, do estado ou do mundo, aqui, baseado nas leis por nós erradamente interpretadas, não passa de afundar ainda mais não somente sua própria existência, mas a de todos aqueles que o temem ou que o tem inadvertidamente em veneração.




057.d cqe