sábado, 7 de dezembro de 2019

O que procuro!?!




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Não prestamos atenção, ainda que não seja uma novidade – ou que não apreendemos o seu significado ou concepção. Mas ao longo da história viemos acelerando a evolução material humana a ponto de nos aproximamos rápida e exponencialmente ao acesso a ferramentas cada vez melhores de forma que, nas últimas duas décadas a capacidade humana de autossuperação abarcou muito mais e com maior qualidade o desenvolvido em toda a sua história.


Porém, na mesma proporção deste avanço avassalador à praticidade nos afastamos de princípios antes sagrados, inegociáveis, e não, agora me ocorre, tem a ver com sacrifícios aos deuses, de animais ou mesmo humanos, ainda que dizimamos espécies de ambos e se algumas leis, que sabe se lá com que sorte não tivessem sido aplicadas - aqui especificamente -, o cenário se mostraria ainda pior. Ocorre que foram abandonadas práticas puras, culturas de apenas ser. Ao cético, niilista, realista e todo aquele que enxerga conspiração em tudo, não é possível vislumbrar ação alguma que não esteja engendrada ao egoísmo; ao proveito próprio. A questão é; até onde eles estão equivocados? Afinal, não alcançamos o estado atual justamente com o intuito de salvar a própria sobrevivência que degringolou ou derivou ao valor único da precificação; de quanto à coisa em si que está em discussão vale realmente o tempo aí gasto?


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A Internet é a igreja da era tecnológica - a última religião. Tudo esta ali, e esse “tudo” vai muito além do que se precisa para que algum outro caminho – particularíssimo - nos seja apresentado na hora do “julgamento”.

Detalhe do texto O que procuro!?!
De 1º de dezembro de 2019.

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“...
E talvez porque, por mais desconhecido e estranho que possa parecer, na parte mais profunda de nossa psique, todos nós queremos ser julgados.”

Dr. Norman Doidge,
no prefácio do livro
12 Regras para a vida.





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