sábado, 5 de dezembro de 2020

Essencialidade cordial


 Todo o iniciado na doutrina espírita ao fazer contato com a literatura de Kardec se depara com a passagem clássica que remete ao comandante despótico; onde o chefe lembra que ali é respeitado, porém este respeito está agregado mais ao medo que sentem dele e não a aceitação de seus métodos narcísicos oportunizados, nascidos, logicamente, da obrigação da equipe tornada refém das circunstâncias.

Ao longo da vida somos apresentados a uma série de situações as quais nos convocam a empreender. Grupos afins, agremiações, artísticas, familiares, sociais, no entanto, como manter a essencialidade cordial?

Somos dinâmicos; conquistamos, criamos, formamos, desenvolvemos a partir de um querer, de uma vontade, e por isso somos essenciais na autoria de projetos, alguns, importantes. Em meio a este, agora, organismo: como nos mantemos essenciais quando o industriado criou vida própria?



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