sábado, 31 de julho de 2021

Do tornar útil a expiação Terra

 



Inevitavelmente, em algumas polêmicas, até ontem aventava sobre ser contra ou a favor. Mas esta semana, ao avaliar uma matéria sobre Transumanismo decidi de uma vez por todas que não sou mais conta nada que leve à experiência prática. Preciso fazer um adendo e salientar que continuo contrário àquelas que se utilizam de espoliar o planeta, de fazer sofrer ou trazer sofrimento a todo e qualquer ser vivo.





Este é um Plano Expiação. O Planeta Terra é um Planeta Expiação. Não demovo um grão deste meu pensar. Até então minha compreensão estancava especialmente nesta afirmação e pouco percebia, pouco aludia ao micro da coisa. Devemos entender que o “micro” aqui descrito é tudo o que temos abaixo do item principal: que este é um Planeta Expiação.





Os transumanistas irão revolucionar o mundo; então vou me desembestar para eles? É claro que não. Apenas tomei conhecimento de uma matéria minúscula e atentei para uma mudança de interpretação; só. Os processos de melhoramento humano, inegavelmente, sempre estarão associados a moral, educação e religião – esta como condição sine qua non da conexão do ser humano com o Espírito do Tempo – itens prioritários a evolução do homem como ser agente não avalizados por materialistas. O que Francis Fukuiama disse “que o Transumanismo é a ideia mais perigosa do mundo” é em parte verdade, e foi do seu apontar que nasceu minha certeza e este exercício que simboliza uma nova era do meu pensamento. A partir de agora perspectivas foram ampliadas e saliento: elas já o eram muito além da média ordinária. A sinalização de Fukuiama seria uma redundância se não fosse uma opinião pessoal sobre o assunto sugerindo a atenção sempre necessária as grandes revoluções humanas – um problema patente; nem sempre essa atenção é levada em consideração às últimas consequências.





Estamos em constante evolução material, tecnológica, de exploração; nano tecnologia e tecnologia embarcada, indústria 4.0, A.I., por exemplo. Não há como estancar esta sangria acordada no homem. No entanto é estarrecedor que na mesma proporção em que nos desenvolvemos tecnicamente, no sentido inverso nos distanciamos da evolução espiritual; em busca do homem introspectivo. Isto me assolou por quase três décadas; não mais. Joguei a toalha? Não. Estou ainda mais entusiasmado com meu último insight.





Expiação útil - É terrivelmente incrível, porque Meus Guias; Meus Mestres sempre alertaram sobre a ilusão de acordar as pessoas à abundância da vida, ao “há mais”; estão sempre lembrando: “isto de acordar não existe” e muito aos poucos percebo: este é um lugar como um colo de mãe – viu como estou mudando, poderia dar um exemplo pejorativo. Tudo cabe no Planeta Expiação. Tudo está acontecendo agora com uma urgência jamais imaginada e dentro disso o que todos estão fazendo além de se tornarem bons no que fazem além de sobreviver? Expiando. Torná-la ou não útil não só é uma questão de “tempo”, mas de amadurecimento. E quanto a isso, nada a fazer. Porém o que está sendo construído para o sim ou para o não, faz parte do processo - isso sim é redundância; truísmo; mais do mesmo.




É preciso clarear que o expiar não deve ser avaliado sobre o contexto religioso e sim, Sagrado. Há tempos trabalho a amplidão das minhas percepções e uma informação superior jogou luz para o fato de que tudo existe, portanto nesse tudo está incluído todas as nossas imaginações o que denominamos de “penso, logo existe” diferentemente de Descartes. Não vou voltar a isso. Exaustivas observações já apontadas neste espaço clareiam esta máxima. E ao contrário do que o novo mundo espera: que tudo venha mastigado a uma chamada de voz à “Alexa”, aqui é diferente. Estou na rotação do vinil, nada neste espaço é mastigado, tudo é fatiado em pedaços nada deglutíveis às primeiras impressões.





Grande Espírito – Consciente ou inconscientemente, caminhos e caminhos e caminhos estão a toda hora sendo criados, iniciados à revelia de vontades, aleatoriamente, projetados ou não; é assim que é. É isso que fazemos. Estes caminhos, todos, têm um porquê da vontade ou ímpeto de ação de seus autores e este ânimo pode ser prático, pragmático e ainda que egoísta, e aqui está o pulo do gato, sempre poderá ser adotado. Aproveitando a máxima de Lavoisier; nada é totalmente desperdiçado tenha o autor motivações altruístas ou vis, porque eles se cruzam com todos os demais. Se entrecruzam, formando uma teia caótica; porém tudo é energia e este é o ponto; toda energia é condensada no Espírito do Tempo.





Deste caos de representações há algo maior sendo construído, sendo experienciado. E dessa infinitude, ainda que haja o colapso entre eras e a Terra precise ser reenergizada a comportar todo o estado original das espécies; toda energia gerada não é perdia e a medida do possível é injetada paulatinamente nas novas civilizações até chegar ao ponto em que àquelas provocada antes da exploração total do planeta possam garantir uma sobrevivência além da anterior, e em conjunto, o experienciar individual do homem.




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