sábado, 28 de outubro de 2023

O inegociável outro

 










Nosso egoísmo aliado a falta de esclarecimentos nos faz contrariados. Por que precisa ser do meu jeito se a forma como os outros agem, evidentemente, não deveria me importar?

Precisaria antes me perguntar; o que me levou, dada as escolhas que fiz, me situar em um alinhamento justo e definido no entanto contrário às minhas vontades mais prementes?

E daí; em se tratando eu de alguém responsável, por que não sou mais empático? O que nos falta a bem da verdade é uma espécie de planejamento, de auto avaliação prévia, afinal, se eu sei que estou diante de uma força da natureza, cabe a mim observar meu comportamento para driblar as animosidades do encontro.



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O terceiro existe, é um fato; não sou obrigado a suportá-lo se nossos humores se mostram contrários, mas preciso respeitar o momento em que nossos caminhos se cruzaram e, enquanto algo que nos distancie novamente não se manifesta, a dedicação única de ambos além de um conviver próximo de uma harmonia mínima, é, se realmente não houver um consenso harmônico inteligente ou minimamente aceitável, encontrar o mais breve possível uma forma de seus caminhos retornarem definitivamente ao vagar paralelo.

No entanto a inteligência que evita a animosidade entre as pessoas precisa sempre ser trabalhada. É muito importante que abespinhados encontros, ainda que forem lembrados sob a teia de arestas cortantes, remetesse também, a tomadas de ações adultas a amenizar o que, no novo agora, já não tem mais importância. 

 

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