sábado, 29 de agosto de 2009

Nem sempre estamos certos



Um amigo; destes meio estranho, por se tratar de um ser alheio aos gostos normais aos mortais comuns; culto e reto, desprovido de apelo sensual algum e de idade avançada, – no fim deste será entendido o porque de todas estas observações sem graça – diz-me num momento qualquer.

“Sempre notei, porém nunca verbalizei com ninguém esta observação: não raro ao caminhar nas calçadas por entre transeuntes, quando ao encontro, seja de moçoilas ou senhoras, já de longe meneio de leve a cabeça para baixo em sinal de respeito e assim permaneço, porém, perto, tenho a necessidade sempre de tirar uma dúvida, como se fizesse parte de uma tese, em que as mulheres, - sempre inseguras jamais me surpreenderam - tem a necessidade de se fazerem notar, e então, ao me aproximar, tento, com a maior sutileza que me é possível, constatar mais uma vez que: elas voltam e olham com a intenção, com certeza, - no meu caso - de observar se foram mais uma vez notadas. Cito o meu caso porque entendo que a insegurança de algumas mulheres não tem limite, e independente de quem as esteja observando/notando o importante para elas é que isto continue acontecendo e de preferência, que isto se multiplique”


070.a cqe