domingo, 24 de novembro de 2013

Zerando



E o Mestre continuou...

        ... e o mais correto seria viver isso a partir de então – é somente a partir de uma apurada conscientização que poderemos apontar um sentido real à vida. Zerar todo o processo pessoal em andamento e com inteligência, - somente alguém com uma inteligência afinada é digno de fazê-lo - reinventar sua vida mesclando o aprendizado que lhe foi útil até então com essa nova consciência de que não temos capacidade suficiente para ir além de nossa evolução pessoal* neste plano – que poderá, ainda assim (dotado dessa consciência superior), ser mínima, diga-se de passagem, e, mesmo que esteja impregnada de razão, deve não ser radical em raciocínios e deixar-se mesclar pela sensibilidade sempre essencial a pavimentar uma vida de sentidos.
 

*Algumas pessoas, buscadores ou curiosos, acabam chegando a conclusão única; comum; de que não é possível ir além da matéria neste plano, e ainda que descubram formas alquímicas ou sensitivas de transgredir as barreiras grotescas que delimitam a matéria, ainda assim descobrem que, independente de o quanto sabem, sempre - uma vez neste plano - estarão conectados radicalmente ao corpo físico que é um limitador inflexivelmente incômodo para as experiências mais sutis.

 

Detalhe do texto “O quão póstumo sou? – Minha Moeda é o Mal”

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