sábado, 25 de abril de 2015

Todo sentido

Quando, ou, se algumas das discussões levantadas por aqueles que pensaram o humano fizessem sentido, ao menos ao homem de interpretação posterior, o que é bastante difícil, dado a distância do pensado com o existir – também -; iríamos descobrir que todo esse complexo pensado não passou disso: um analisar desprovido de sentido prático ao necessário ou ao urgente; ao menos no que se refere justamente ao mote proposto: à transformação humana, quando esta depende de uma decodificação, mas, e, isso ocorrido: também de boa vontade para haver o alinhamento.

A própria interpretação, é um desafio. Transformá-la em prática na prática; talvez um ainda maior.

O pensamento nada mais é que arte. Não deve ser preterido, ousado além da arte – e, uma arte muito aquém da vistosa. E também, somente como arte deve ser tratado. Ele então e somente, não serve para ser pendurado na parede para a admiração comum, ou mesmo deixado em um pedestal, como o busto de um político, aliás, o pensamento neste mundo para pouco presta, a não ser para a comercialização por editores ainda que somente dela entendam, para narradores futuros, merchants especializados, lerem frases entediadas supostamente entendidas na televisão, ao demonstrar, eles próprios, serem mais merecedores dos créditos que o artista citado, e, talvez, para alguns alunos, muitos, para nada além de avançar nas matérias.

Ao menos um crédito à arte do pensar pode ser observado; é possível que o pensamento revele algum conhecimento, mas essa particularidade não necessariamente é importante.

O pensar é para os tolos solitários, porém ainda mais tolos se mostram aqueles que não pensam nisso enquanto tanto pensam em como passarão seu tolo pensar àqueles que (o) desacreditam.

Da série; o pensamento apenas como arte.


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