sábado, 30 de janeiro de 2016

Fiel da balança













Em algum momento Deus acabou entendendo por bem designar o próprio homem como remédio a acalmar sua criatura.


Analisando friamente, muito nos leva a crer que, percebendo a entidade formidável, porém perigosa que havia criado ao observar, e antevendo o quanto audaz e multifacetado podemos ser, Deus nos deixou a própria mercê prevendo que nos auto anularíamos, enquanto apenas alguns poucos fariam uso, mesmo que equivocadamente, de boa parte do poderio essencial humano. E, em Sua Sabedoria, relegou o planeta - repaginando, transformando-o - em uma pequena estação, mais uma residência provisória, porém passível de aprendizados únicos, - por conta de elementos que ocorrem apenas em meio a células e moléculas exclusivas das Coordenadas Terra - camuflando as nossas maiores riquezas, ainda por serem descobertas entre as desatenções cotidianas.

Portanto, é inimaginável quanto bom foi a todos que poderes imperiais, religiões e sistemas governamentais escusos condenaram o homem à superficialidade, antes do despertar, do acordar para suas verdadeiras possibilidades por ora inertes - antes de ele estar efetivamente preparado. Digo que o homem não se conhece. Foi-lhe enterrado na mente seu potencial, e é bom ainda, que assim permaneça.

O que teria acontecido, qual teria sido nosso destino – talvez já nos tivéssemos autodestruídos, auto extintos - se esse poder fugisse ao controle uma vez descoberto? Não seria isso que teria ocorrido se aqueles que tomaram o homem e o planeta para si não escolhessem interferir de modo vil, travando-nos egoisticamente; abortando ou regulando bilhões de mentes ao longo da existência?

E se todos descobrissem seus potenciais verdadeiros e agissem conforme esses poucos verdugos que nos acossaram, que nos tornaram reféns de um processo exclusivo do homem e, a “revelia” do Criador – mas, e se assim não agissem!?!


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