domingo, 10 de janeiro de 2016

Mamando no húbris



O existir é um grande palco científico e o único onde mesmo não havendo provas de que estamos certos, continuamos insistindo na experiência acolhida... e tendo a crer que o que valida essa loucura ou essa insânia a que transformamos a vida, é a morte emulada em centenas de probabilidades que mantém-se intrinsecamente e empiricamente atreladas ao nosso ser “negador da morte” – nossos ancestrais, por ignorar, a associaram ao medo, e nosso braço cainho por sua vez o associou a lucro.

Valendo-se dessa máxima, que mistura “certezas” epistemológicas a prognósticos aleatórios, infundados ou não, todos vivem um misto de segurança não segura “do depois” quando, ao final, de posse de uma aceitação que beira o fisiológico, da não cessação da vida: seguem. Essa é a única resposta para continuarmos como estamos.


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