sábado, 4 de fevereiro de 2017

Símbolos, a escrita sempre atual



Dos remotos ancestrais aos portadores de deficiências, cognitivas ou outras tantas, obrigados às limitações; e em que pese todas as suas inimagináveis dificuldades, encontraram cada qual a seu modo, sua forma libertadora de comunicar.


Entre o resultado destes esforçados comunicadores e o tornado padrão, são encontrados aqueles - taquígrafos natos - que o crime social e a falta de estudo; estancou-os na dificuldade de mostrar o aprendido ou acordado e escanteou às margens: vontades ricamente inquietas; transformando em seres inconformados, impossibilitados de expressar o que com eles trouxeram. E de posse da energia acumulada: picham, grafitam, rabiscam em banheiros com seus símbolos que muito dizem com pouco.

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A comunicação, urgente, sempre necessária e indispensável adequa-se automaticamente a sua contemporaneidade. Esta obrigação sempre encontrou campos férteis ou vitais. No entanto tem se esbaldado incomparavelmente com o advento do universo eletrônico.




Os Emojis, por exemplo; é a maior prova de que o futuro nos reserva a necessidade de uma linguagem muito rápida, tão dinâmica quanto nosso pensar.
Se ainda estamos nos valendo formalmente da escrita convencional é certo que está com os dias contados fora do universo formal. Escrevemos menos e mais devagar a cada dia, enquanto nossos pensamentos continuam acelerando assustadoramente. Quase impositivamente – a muitos - os símbolos se tornarão parte obrigatória e definitiva na mais corriqueira transmissão de informação; talvez a última urgência cotidiana na barreira da comunicação à distância.


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Em paralelo, poder-se-ia compreender e também ser tornando popular algumas das comunicações inter-planos observadas hoje apenas a grupos específicos, governamentais ou não. Afinal, considerando nosso avanço tecnológico: como duvidar da existência de canais mensageiros profícuos e intermitentemente abertos e a disposição a conduzir informações precisas e necessárias entre o nosso e os planos superiores (e “inferiores” também)?.




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